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Minas incentiva a inclusão social e produtiva dos catadores de material reciclável

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Ação busca fortalecer os processos de coleta seletiva, buscando a melhoria de condições de vida, de trabalho e de acesso a políticas públicas


A Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese) e a Educcappe Consultoria Educacional abriram, nesta terça-feira (14/3), o Seminário Estadual do Projeto Minas Reciclando Atitudes – Repensando o Futuro, na sede do Centro Mineiro de Referência em Resíduos Sólidos (CMRRS), no bairro Esplanada, em Belo Horizonte.

O evento, que conta com a participação de cerca de 150 convidados de 42 municípios mineiros, busca a inclusão socioprodutiva dos catadores de materiais recicláveis não organizados e o fomento aos empreendimentos econômicos solidários e das redes de cooperação atuantes com resíduos sólidos.

A ideia da Sedese e da Educcappe é fortalecer os processos de coleta seletiva nos municípios de abrangência do projeto, buscando a melhoria de condições de vida, de trabalho e de acesso a políticas públicas.

Segundo a secretária de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social, Rosilene Rocha, o seminário conta com representantes de cidades que são muito prioritárias, como as do Médio de Baixo Jequitinhonha, Norte de Minas, Caparaó e alguns municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte

O seminário quer trazer essa marca do tema da inclusão no mundo do trabalho, da inclusão social por meio do trabalho das pessoas. Esse tema da inclusão social é central para nós da Sedese e do Governo de Minas Gerais. É muito importante esse seminário porque é um momento de adesão do governo local, das prefeituras. Não é o Governo do Estado, a Sedese, que vai conseguir tocar bem esse trabalho. A gente pode até  apoiar, assessorar, coordenar, cofinanciar, mas o trabalho com as cooperativas, com os trabalhadores, isso é os gestores locais que têm condições de fazer, enfatizou.

A secretária fez também um apelo para que a adesão dos municípios ao projeto seja não só administrativa, formal, mas que seja pela luta, pelo trabalho solidário, pela organização desses trabalhadores, que têm um valor enorme na sociedade e nem sempre são reconhecidos dessa maneira. A nossa ideia é impulsionar isso, que o trabalho possibilite a valorização dessa rede para que se construa comunidades mais justas para todo mundo, pontuou.

O subsecretário de Trabalho e Emprego Antônio Lambertucci ressaltou que o projeto da Sedese se encaixa na estratégia de enfrentamento da pobreza no Estado de Minas Gerais, realizado em parceria com o Ministério do Trabalho. Esse projeto visa incluir socioprodutivamente os catadores de material reciclável em Minas Gerais. Ele é dirigido a 1.680 pessoas em 42 municípios no Estado, sendo que 70% deles ainda não estão organizados em cooperativas, explicou.

Segundo ele, a ideia é que eles possam se organizar em coooperativas e associações para fortalecer essas entidades, visando à sua inclusão no processo produtivo de coleta seletiva. Dessa forma, pensa-se e trabalha-se o catador como agente social e ambiental, que contribui para a sociedade à medida que fortalece a coleta seletiva, o que tem impacto ambiental para as populações, bem como na geração de renda.