Em encontro, SEE faz balanço das ações em 2017

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Em encontro com a juventude, SEE faz balanço das ações em 2017 e mantém espaço para o diálogo

Lideranças estudantis e professores foram convidados a participar do evento, que teve participação da secretária Macaé Evaristo

 

A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE) realizou, por meio da Diretoria da Juventude, um encontro entre lideranças estudantis, professores, representantes da SEE e a secretária Macaé Evaristo para debater sobre as ações implementadas pela secretaria em 2017 e sobre os desafios que precisam ser enfrentados em 2018.

Chamada de Encontro da Juventude e realizada no Centro de Referência Juventude, no Centro de Belo Horizonte, a roda de conversa nessa quarta-feira (20/12) contou com cerca de 40 participantes, que discutiram sobre assuntos como relação entre professor e aluno em sala de aula, a Educação Integral e Integrada, o empoderamento dos estudantes, a ocupação de escolas e a reforma do Ensino Médio, entre outros.

A secretária Macaé considera o Encontro  como uma forma de manter a SEE mais próximas dos estudantes e professores. “Aqui não estamos falando sobre língua portuguesa ou matemática. Estamos discutindo relações humanas, de convivência, do que deu certo e do que precisa melhorar para a formação de cidadãos, para abertura do diálogo nas escolas, para escuta de ambos os lados, e para debater sobre a reforma do Ensino Médio e desenhar, juntos, modelo de currículo que seja um exemplo de Minas Gerais para o resto do Brasil”, disse.

A estudante Girlene Moraes, de 18 anos e aluna da Escola Estadual Olegário Maciel, em Belo Horizonte, foi uma das convidadas a participar do debate e ficou satisfeita com o resultado.

“Acho esse tipo de encontro muito importante, porque precisamos exatamente disso. Alunos e professores juntos para debater qual é o modelo de educação que a gente tem hoje, quais os retrocessos que a gente vem enfrentando. E mostrar que a gente está unido para poder debater sobre esses assuntos, para poder fazer algo contra esse proposta dessa reforma do Ensino Médio. É importante não fechar os olhos para os retrocessos, principalmente porque sabemos que a Secretaria de Educação está do nosso lado, e ver esse tipo de diálogo é muito importante”, explicou Girlene.

Para coordenadora de Educação Integral e Integrada, Cecília Resende, o momento é de perceber os resultados ações implementadas pela SEE durante 2017.

“Penso que a importância maior desse encontro é a gente poder ouvir dos jovens a percepção daquilo que nós entregamos. É uma prestação de contas, um fechamento de ano com o objetivo de esclarecer quais foram as nossas políticas pra juventudes apontadas e desenvolvidas e, 2017 saber se os alunos perceberam todas elas”. Cecília aproveitou a oportunidade para convidar os alunos a serem os responsáveis pela Carta de Acolhimento de 2018, que é a forma de a SEE desejar as boas-vindas na volta às aulas dos estudantes.

Um dos temas mais comentados foi a reforma do Ensino Médio e os impactos que o novo método pode causar entre os estudantes. Para a diretora da Juventude da SEE, Priscylla Ramalho, o encontro foi uma boa oportunidade para envolver os estudantes neste debate e para propor a participação de todos na Conferência Estadual de Educação, em março de 2018, e ampliar esse debate.

“A gente não tem a implementação da reforma de imediato, haverá um tempo para isso acontecer. Mas é muito importante os estudantes estarem envolvidos nessa discussão para que a secretaria possa ouvir deles propostas e ideias que nos norteiem no processo de implementação dessa política. Com a secretária já afirmou varias vezes, em Minas Gerais não vamos implementar a reforma sem que haja uma escuta  de professores e estudantes”, afirmou Priscylla.

 

Ações de 2017

Entre o que foi implementado pela SEE neste ano, estão a Virada da Educação Minas Gerais, o º Encontro Estadual da Juventude, o Dia da Virada, que acontece em todas as escolas desde 2015, a campanha Vem, que consiste em chamar jovens de 15 a 17 anos que estão fora da escola para voltar a estudar, e ações de fomento à participação de estudantil na escola, que são eleições de representantes de turma, criação de conselhos de representantes de turma e a formação de redes regionais de representantes estudantis e a criação de coletivos juvenis, que tem a ideia de agregar a diversidade e acolher diversos temas de interesse da juventude, entre outros.

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