
Por meio dessas ações, a Secretaria de Estado de Segurança Pública busca levar um debate aberto dobre o assunto
Falar sobre drogas de forma lúdica, divertida e com muitas brincadeiras. Foi essa a experiência que crianças e adolescentes do Centro de Integração Martinho, localizado na Vila Nossa Senhora de Fátima, Aglomerado da Serra, tiveram a oportunidade de vivenciar.
Eles participaram da ação de prevenção ao uso e abuso de álcool e outras drogas, promovidas pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), por meio da Subsecretaria de Políticas Sobre Drogas (Supod).
O Centro, que atende crianças e adolescentes carentes da região e oferece oficinas de arte e educação no contra turno da escola, foi o primeiro a receber as atividades de política sobre drogas, que agora, além das escolas, se estende também para as vilas e favelas de Belo Horizonte.
Ao todo, 25 crianças e adolescentes, de 10 a 14 anos, puderam conhecer um pouco sobre o que são as drogas, seus diferentes tipos (lícitas e ilícitas) e os malefícios que causam. Isso por meio de vídeos em formato de desenhos, dinâmicas e rodas de conversa.
Na oportunidade, eles puderam tirar dúvidas, trocar informações e obter novos conhecimentos sobre álcool e outras drogas. “Com esse bate-papo, os meninos, além de se tornarem multiplicadores de conhecimento, desenvolverão escolhas conscientes. Eles conseguiram entender que as drogas só fazem mal”, explica a psicóloga da Sesp, Suely Azevedo.
O evento tem como intuito levar essa população, que convive com as drogas muito de perto, a falar abertamente sobre o tema e a entender que as drogas podem dar prazer, mas que isso é momentâneo e que os malefícios trazidos são muito maiores.
A subsecretária de Política sobre Drogas da Sesp, Claúdia Leite, conta que “a Supod, com essas ações de prevenção nas vilas e favelas de Belo Horizonte, busca articular esforços junto à população local, fomentando fatores de proteção nos territórios de maior vulnerabilidade social”.