Reparação Brumadinho: Biquinhas tem concluída a fase 1 dos Estudos de Avaliação de Risco à Saúde Humana

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Reparação Brumadinho

Reunião devolutiva com a apresentação dos resultados obtidos na escuta à população marcou encerramento
 

O município de Biquinhas teve a fase 1 dos Estudos de Avaliação de Risco à Saúde Humana concluída. O encerramento da etapa na cidade foi marcado pela reunião devolutiva realizada no último fim de semana, dia 2/12.

O encontro contou com a participação de moradores das comunidades atingidas, de representantes do Instituto Guaicuy – Assessoria Técnica Independente da região –, da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), da auditoria independente realizada pela empresa Aecom e de profissionais da empresa executora dos Estudos, o Grupo EPA.

Durante a reunião, foi apresentado o levantamento de informações e de preocupações das comunidades, que foi realizado pela equipe do Grupo EPA, ao longo da Fase 1. 

Biquinhas é considerado um município especial nos Estudos de Risco, por não estar localizado às margens do Rio Paraopeba e não estar dentro dos limites das áreas alvo dos estudos. Por isso, está previsto a realização da fase de levantamento de informações e de preocupações das comunidades com a saúde, com o objetivo de identificar se há algum risco potencial advindo do rompimento das barragens. O estudo só seguirá para as fases seguintes, se algum risco for identificado.

Os Estudos de Risco, incluindo as reuniões devolutivas, garantem a participação ativa das comunidades atingidas no processo de reparação. 

Os Estudos de Avaliação de Risco à Saúde Humana e Risco Ecológico (ERSHRE) estão previstos no Acordo Judicial de reparação pelos danos causados pelo rompimento das barragens BI, BIV e BIV-A da Vale em Brumadinho, assinado pelo Governo de Minais, o Ministério Público de Minas Gerais, o Ministério Público Federal e a Defensoria Pública de Minas Gerais com a Vale. O rompimento resultou na perda de 272 vidas humanas e gerou uma série de danos sociais, econômicos e ambientais.

O projeto visa identificar os riscos potenciais à saúde humana e ao meio ambiente decorrentes da presença de rejeitos no solo e nas águas do Rio Paraopeba, bem como estabelecer estratégias integradas de intervenção.

Crédito/foto: Grupo EPA/Divulgação

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