Conteúdo Principal

Campanha nos elevadores estimula uso racional e consumo consciente na Cidade Administrativa

Submitted by prgaapmadmin on
Publicado em:

Os elevadores dos três prédios da Cidade Administrativa estão trazendo, em suas portas no térreo e subsolo, plotagens com imagens e frases de efeito, despertando a atenção do servidor para o consumo consciente de água e energia elétrica, uso racional dos elevadores, redução do desperdício e reaproveitamento de materiais. A campanha foi iniciada na segunda-feira passada (4/6), por ocasião da Semana do Meio Ambiente, e vem ao encontro de iniciativas sustentáveis desenvolvidas pelo Programa Ambientação no complexo.

No sistema de chamada antecipada de elevadores, implantado nos edifícios da sede do governo, os elevadores são classificados por letras que vão de A a P. Quando um número correspondente ao andar é selecionado, o painel automaticamente indica qual elevador deve ser acessado. O número do andar deve ser acionado apenas uma vez para não prejudicar o funcionamento.

São elevadores inteligentes. Se você apertar cinco vezes o botão do 3º andar, ele vai entender que cinco pessoas querem entrar neste elevador. Isso prejudica o funcionamento, pois a carga máxima é de 21 vezes o botão acionado. O elevador chega e às vezes só uma ou duas pessoas embarcam, afirma o gestor de ambiente do Programa Ambientação, Leandro Rocha.

Quando um botão é acionado mais de 21 vezes, outros elevadores são chamados e passam a ser programados para fazer o mesmo trajeto, o que prejudica os próprios servidores que querem se deslocar. Fazer isso gasta mais energia elétrica, pois outros elevadores serão mobilizados para a mesma demanda. Isso só atrasa o deslocamento de outros servidores que também dependem do serviço, diz Rocha.

De acordo com ele, o uso indevido dos elevadores gera problemas em relação ao consumo de energia, que ocorrem no painel dos elevadores e na quantidade de elevadores. No painel dos elevadores, as luzes acendem de acordo com a quantidade de vezes em que os botões são apertados, seguidos de um ruído sonoro. O consumo, que nesse caso deveria ser mais baixo com o uso correto, passa a ser alto considerando a média de 16 mil pessoas que estão na Cidade Administrativa.

Em relação à quantidade de elevadores, Rocha explica que os compartimentos são pesados e o uso indevido exige muito dos motores que fazem a tração do elevador. O problema é ainda mais sério pela quantidade de viagens indevidas, quando um elevador é acionado e ninguém entra.

É preciso bom senso de todos e paciência. Só assim vamos poder controlar melhor os gastos com energia elétrica e garantir o bom funcionamento dos equipamentos, lembra Leandro.

Copos descartáveis

A campanha pela diminuição do uso de copos descartáveis, que também é foco da plotagem nos elevadores, foi a primeira desenvolvida em grande escala, desde a transferência do Poder Executivo para a nova sede, em 2010. Canecas foram distribuídas e mensagens orientaram os servidores para seu uso nas máquinas de café.

Foi um trabalho de conscientização intenso que atualmente já apresenta resultados. No prédio Minas, por exemplo, quase todas as máquinas já operam sem o uso do copo descartável. No Gerais em alguns locais acontece o mesmo. É uma conquista importante, explica Ana Maria Fontes Santiago, coordenadora do Programa Ambientação na Cidade Administrativa.

Reciclagem de papéis

Nas estações de trabalho, as lixeiras são identificadas por cores e adesivos com uma descrição, onde o cinza indica produtos não recicláveis, o verde produtos recicláveis, e o azul indica descarte de papel. Os sacos de lixo também têm cores diferenciadas para auxiliar na separação dos grupos de resíduos recicláveis dos não recicláveis. As lixeiras azul e verde recebem sacos azuis, e a lixeira cinza recebe sacos pretos.

Todos os dias pesamos o lixo e depois fazemos a separação dos resíduos, tudo aqui mesmo na Cidade Administrativa. Depois, mandamos o material reciclável para a Associação dos Catadores de Material Reaproveitável de BH (Asmare), informa a coordenadora. Segundo ela, nos refeitórios a proposta é ainda mais atrativa, onde os resíduos podem ser jogados em quatro lixeiras, sendo duas para recicláveis e duas para não recicláveis.

Já os papéis reutilizáveis no verso podem ser destinados às caixas de papelão, distribuídas e colocadas em cima de cada armário nas estações de trabalho. Depois de um período as folhas são recolhidas e enviadas para a Imprensa Oficial, encarregada de unir todo o conteúdo na fabricação de blocos de anotação. Para adiantar o serviço, as equipes de limpeza fazem a triagem dos papéis que podem ser aproveitados antes de enviar para a Imprensa Oficial, conclui a coordenadora do programa.