
Lançamento da 17ª edição da Revista Fonte, editada pela Prodemge, também teve direito a palestra sobre inovação e inteligência artificial
A evolução das máquinas e o desenvolvido progresso tecnológico dos computadores possibilita discutir inúmeros conceitos científicos sobre o assunto. Pensando nisso, o Governo de Minas Gerais, por meio da Prodemge, lançou a 17ª edição da Revista Fonte, que traz como tema a computação cognitiva e a humanização das máquinas.
O evento de lançamento, ocorrido nessa quinta-feira (27/7), no auditório da Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, uniu colaboradores, servidores e interessados no assunto para conhecer o case “Robô Laura”, apresentado pelo arquiteto de sistemas e empreendedor, Jacson Fressatto, também palestrante na ocasião.
Logo na abertura, uma novidade chamou a atenção dos presentes: a presença de um mestre de cerimônia tecnológico, uma projeção na tela do auditório, chamou a atenção dos presentes.
Em seguida, o presidente da Prodemge, Paulo Moura, ressaltou a importância da revista no debate plural sobre tecnologia e destacou o trabalho da companhia ao assumir a gestão de TI da Cidade Administrativa.
“O tema nos faz pensar numa nova mudança na nossa empresa que, há pouco tempo, assumiu a gestão de tecnologia da CA. Traremos novidades que, em breve, poderão ser vistas pelo público. Estamos utilizando a inteligência artificial para a boa gestão dos serviços do Estado e que gerarão frutos para a população”, explicou.
A palestra
Como convidado especial do evento, o palestrante Jacson Fressatto falou sobre sua trajetória e apresentou o seu empreendimento tecnológico: o robô Laura. O projeto, que foi idealizado pelo arquiteto de soluções a partir da perda da filha prematura por sepse, ganhou força e, hoje, possibilita melhorias para a realidade hospitalar na gestão do quadro de pacientes internados em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI’s).
Entre tantos assuntos comentados, Jacson compartilhou sua intenção de possibilitar melhorias às áreas hospitalares, por meio de um projeto que cumpre o papel de alertar profissionais da saúde quanto ao quadro de pacientes em risco.
“Minha ideia foi sempre ‘invadir máquinas’. De alguma forma, isso acabou se tornando realidade. O que o robô Laura faz é hackear sistemas para compreender melhor o panorama das pessoas em estado de enfermidade”, explicou.
Durante a palestra, Jacson convidou os presentes a realizarem trabalhos que trazem retornos positivos à sociedade.
“As pessoas são, na verdade, vítimas de questões muito mais amplas do que imaginamos. Por isso, é preciso fazer algo para mudar uma triste realidade do mundo. Não podemos esperar os outros fazerem. Temos que correr atrás dos nossos anseios. Foi assim que nasceu o robô Laura, o primeiro robô cognitivo que é um gerenciador de riscos”, comentou.
Uso da tecnologia
Citando referências com as do livro “Homo Deus”, de Yuval Harari e do filme “O Círculo”, o palestrante comentou sobre a importância de se analisar a evolução da tecnologia que pode e, muito, contribuir para a solução dos problemas humanos.
“Precisamos ampliar o uso da tecnologia em nossa realidade. Não só no passado como agora, a tecnologia contribuiu e contribui para resolver questões em diferentes âmbitos, seja na plataforma da saúde, da segurança ou da educação. Ela pode ser ampliada para efetivar sonhos e transformar a vida das pessoas”, disse.
Para finalizar, Jacson comentou sobre o Brazilian Smarth Health, um programa que visa trazer melhorias na saúde e que, em parceria com várias entidades públicas e privadas de Curitiba, tem buscado traçar o perfil epidemiológico da cidade graças ao uso da tecnologia da Laura.
“Queremos proporcionar melhorias significativas à população. Como comentado anteriormente, se não fizermos a nossa parte, ninguém mais poderá fazer. Não apenas o robô Laura, como também o programa Brazilian Smarth Health, são resultado de um esforço da intenção de possibilitar melhoria às pessoas com a ajuda da tecnologia”, finalizou.