Fórum de Planejamento e Gestão tem balanço positivo em 2012
A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) realizou na terça, 18, o 10º Fórum de Planejamento e Gestão, reunindo no auditório JK, na Cidade Administrativa, gestores das áreas de Recursos Humanos; Planejamento, Gestão e Finanças; Assessorias de Gestão Estratégica e Inovação e chefias de Gabinete de órgãos e entidades do Governo de Minas. Esta foi a última edição do Fórum em 2012, que retoma suas atividades em março de 2013.
O evento teve a função de apresentar um balanço das principais atividades do Fórum em 2012. O subsecretário de Planejamento, Orçamento e Qualidade do Gasto, André Abreu Reis, ao relatar a retrospectiva deste ano, citou a presença média de 224 pessoas por edição e a nota média de avaliação de 8,72% concedida pelos participantes ao conjunto das edições do evento. Reis lembrou a variedade dos temas abordados pelo Fórum durante o ano, citando a gestão de riscos em projetos, mudança organizacional, avaliação por competências e gestão do conhecimento. Falou também das oito edições eletrônicas do boletim do Fórum, encaminhadas a uma lista de cerca de 630 endereços eletrônicos.
A subsecretária de Gestão de Pessoas, Fernanda Neves, ressaltou na ocasião a participação de profissionais do mercado que proferiram palestras em edições do Fórum, iniciativa que traz uma visão nova para os temas e estimula a inovação, disse. A subsecretária de Gestão da Estratégia Governamental, Adriane Ricieri, relatou ter recebido trabalhos importantes com iniciativas de gestão em 2012 e que muitas pessoas solicitaram maior aprofundamento nos temas.
Práticas
Durante o Fórum também foram apresentados três projetos desenvolvidos por órgãos do Governo de Minas e que estão obtendo bons resultados nas áreas de gestão de pessoas, orçamento e gestão estratégica.
O assessor técnico-administrativo da Unidade de Planejamento e Estratégia Corporativa da Emater-MG, Carlos Alberto de Souza, apresentou a Proposta de gestão de desempenho das Unidades Regionais. Também chamada de Painel de Bordo, esta iniciativa permite uma avaliação conjunta do desempenho das metas físicas e financeiras de cada uma das 32 unidades regionais da Emater-MG, a partir do que podem ser implementados os ajustes necessários para o alcance dos resultados.
Jussara Silva Negromonte e Gilsilene Oliveira apresentaram o projeto Modelagem de Processos de Aquisição de bens e serviços desenvolvido na Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (Sete). O projeto teve o objetivo de apresentar uma solução para os problemas vivenciados pela secretaria, relacionados ao alto volume de compras e à alta carga de reclamações em relação a estas aquisições. O trabalho envolveu, entre outros, pesquisa de clima organizacional, workshops e o desenho dos processos. Ao final foi criado um manual de compras, iniciativa que resultou em redução dos conflitos entre os setores de compras e as áreas demandantes.
A Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude (SEEJ) apresentou o projeto Proposta de tutores/colaboradores para capacitação de colegas. O projeto foi desenvolvido como proposta para a solução dos problemas relacionados à capacitação de novos servidores, mesmo com ações da SEEJ neste sentido, desenvolvidas desde 2007. Weslei Ferreira dos Santos apresentou o projeto e citou como exemplo a necessidade de capacitação em informática, tendo em vista que os servidores possuíam diversos níveis de conhecimento nesta área. Foram mapeadas as novas demandas de cursos e priorizada a capacitação de multiplicadores em temas de relevâncias.
Processo de doação de órgãos
O 10º Fórum contou também com palestra de Rafael Paim Cunha Santos, mestre e doutor em Engenharia de Produção. Com o tema Gestão dá vida, Rafael Paim utilizou o processo de doação de órgãos para abordar a Gestão Orientada por Processos. Segundo ele, esta gestão está amparada em três tópicos representados pelo aumento do resultado e da geração de valor econômico e social; aumento da satisfação das partes interessadas e desenvolvimento organizacional constante.
Paim fez um paralelo do processo entre o momento da morte (doadores) e da vida (transplantados), que se inicia com a doação, passando pela notificação, captação, transporte do órgão e a realização do transplante. No caso do Rio de Janeiro, que Paim utilizou como exemplo, o gargalo estava na notificação. Foi realizada uma campanha para doação simultaneamente a ações como a capacitação de servidores e a adequação da remuneração dos médicos, entre outros, o que resultou num aumento significativo de doações efetivas no Estado.
