
O orçamento público, preocupado com a eficiência na aplicação dos recursos incorporou importantes técnicas de programação orçamentária ao longo das últimas décadas permitindo um maior controle e rigor dos gastos. Porém, na prática, o grande desafio é produzir ganhos qualitativos no processo orçamentário através da transparência e eficiência alocativa, priorizando despesas e garantindo o equilíbrio fiscal. Nesse sentido a redução do distanciamento existente entre a gestão orçamentária e a gestão de compras públicas passou a ser uma das principais frentes de atuação do Governo de Minas Gerais para aprimorar a qualidade do gasto público, uma vez que é crescente a parcela consumida pelas despesas contratuais no orçamento discricionário estadual. O objetivo do artigo é demonstrar a experiência recente de Minas Gerais na integração da programação orçamentária das despesas contratuais à execução do orçamento público, permitindo a identificação das reservas orçamentárias para futuros comprometimentos.