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Identificada mais uma vítima do rompimento das barragens da Vale em Brumadinho

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Publicado em:
Brumadinho Marcos Evangelista

A Polícia Civil de Minas Gerais identificou nesta quarta-feira (10/11), mais uma vítima do rompimento das barragens da Vale na Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, ocorrido em janeiro de 2019 e que provocou a morte de 272 pessoas - entre elas, dois bebês, de duas grávidas. A vítima foi identificada por meio de DNA, pelo Instituto de Criminalística. Trata-se do mecânico Uberlandio Antônio da Silva, empregado terceirizado da Vale, natural de Linhares, no Espírito Santo. Na época, ele tinha 55 anos.

O corpo havia sido encontrado no dia 2 de outubro pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais na região do Ferteco 1, uma das frentes de trabalho das equipes. De acordo com a perita criminal  ngela Romano, a identificação foi feita por exame de DNA.

Nos últimos dois meses, duas joias - como os parentes e amigos se referem às vítimas - foram identificadas - dois anos e nove meses após o ocorrido. Os trabalhos do Corpo de Bombeiros na região do rompimento seguem em busca das outras sete ainda não localizadas.

No dia 6 de outubro foi identificada a técnica de enfermagem do trabalho Angelita Cristiane Freitas de Assis. Ela era casada e tinha 37 anos na época.

As vítimas ainda não identificadas são:  

Cristiane Antunes Campos
Lecilda de Oliveira
Luis Felipe Alves
Maria de Lurdes da Costa Bueno
Nathalia de Oliveira Porto Araújo
Olímpio Gomes Pinto
Tiago Tadeu Mendes da Silva

Busca continua

O rompimento das barragens da Vale completou mil dias no dia 21 de outubro. Naquele 25 de janeiro de 2019 foram iniciados os trabalhos da operação de busca e salvamento, considerada hoje a maior da história. A operação é coordenada pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais e conta com atuação conjunta das forças de segurança - Polícia Militar, Polícia Civil e Defesa Civil -.
 
O Instituto Médico Legal já identificou 263 pessoas localizadas nas áreas de busca. Os bombeiros permanecem atuando na região à procura das sete joias ainda não localizadas.

Desde o dia do rompimento, todos os setores e órgãos do poder público também trabalham incansavelmente para que a Vale seja responsabilizada e pague por todos os danos provocados.

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