Reparação Brumadinho: Hospital em Caetanópolis e unidade de pronto atendimento em Curvelo vão ser reformados

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Hospital Dr. Pacífico Mascarenhas em Caetanópolis

Hospital Dr. Pacífico Mascarenhas em Caetanópolis | Foto: acervo Prefeitura Municipal de Caetanópolis

Os municípios de Curvelo e Caetanópolis vão ser contemplados com reformas em unidades de saúde por meio de projetos do Termo de Reparação ao rompimento da Vale em Brumadinho. 

Em Caetanópolis, o Hospital Dr. Pacífico Mascarenhas vai ser reformado e reestruturado. O hospital é o único do município e atende cerca de 20 mil pessoas por ano.  Além de pacientes de Caetanópolis, moradores de Araçaí, de Cordisburgo, de Paraopeba e de dois distritos de Curvelo também utilizam a unidade. O prazo para conclusão do projeto de engenharia (executivo) é de um ano e três meses. O custo estimado para esta etapa é de R$ 594 mil. Conforme o termo judicial, a Vale é obrigada a executar os dois projetos.

Em Curvelo, a reforma vai ser feita na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Municipal Dr. Márcio Carvalho Lopes, no bairro Tibira. Cerca de 40 mil pacientes são atendidos por ano no local. A mineradora tem nove meses para concluir o projeto de engenharia para as obras de reforma e ampliação da unidade de saúde. O custo estimado para elaboração do documento é de R$ 718 mil.  

 

Curvelo | Foto: acervo Gerência de Comunicação da Prefeitura Municipal de Curvelo

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Reparação socioeconômica

Curvelo e Caetanópolis são municípios da Bacia do Rio Paraopeba considerados atingidos pelo rompimento das barragens da Vale, em Brumadinho, ocorrido em 25 de janeiro de 2019, que tirou a vida de 272 pessoas e provocou uma série de danos ambientais, econômicos e sociais.

Ambos os projetos são referentes ao Programa de Reparação Socioeconômica (Anexo I.3) do Termo de Reparação e foram definidos após a Consulta Popular, realizada nos 26 municípios atingidos. Com estas novas ordens de início, Caetanópolis e Curvelo passam a contar, cada um, com 10 iniciativas para fortalecimento dos serviços públicos em execução.

O andamento dos projetos é acompanhado pela auditoria socioeconômica da Fundação Getulio Vargas (FGV) sob fiscalização dos compromitentes Governo de Minas, Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Ministério Público Federal (MPF) e Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG).