Representantes do Conselho Oleícola Internacional visitam fazendas produtoras de oliveiras em Maria da Fé

Uma delegação do Conselho Oleícola Internacional (COI) estará em Maria da Fé nos dias 26, 27 e 28 de setembro. A missão prevê visitas a fazendas produtoras de oliveiras no município, dentre as quais o Campo Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig).
A Epamig receberá a delegação no sábado, 27 de setembro, a partir de 8h. Na ocasião, a equipe apresentará o funcionamento e as instalações do Campo Experimental, incluindo o laboratório de qualidade do azeite, a agroindústria e os pomares experimentais.
“A chefe da Epamig Sul, Vânia Silva, fará uma apresentação sobre a Empresa e sua importância para a pesquisa agropecuária. Também faremos um histórico da olivicultura em Minas Gerais e o papel da Epamig nesse desenvolvimento”, adianta o coordenador do Programa Estadual de Pesquisa em Olivicultura, Pedro Moura.
Os pesquisadores também vão destacar os trabalhos que vêm sendo desenvolvidos, as conquistas na olivicultura e os desafios atualmente enfrentados.
“A equipe do COI está interessada em conhecer o nosso Banco de Germoplasma de Oliveira, implantado na década de 1990, que conta com cerca de 60 cultivares de oliveiras de diferentes locais do mundo, sendo de grande importância para as pesquisas realizadas pela Epamig”, pontua Pedro Moura.
A programação inclui ainda um Encontro entre produtores e especialistas, também no dia 27 de setembro, na Casa Grappolo, restaurante vinculado ao azeite Fio de Ouro. O evento contará com palestras de María Juarez e Abderraouf Laajimi, membros do COI, e busca estreitar relações com instituições estratégicas ligadas à produção, pesquisa e inovação no setor de azeite e olivicultura.
Para Pedro Moura, a visita demonstra o interesse que a região da Serra da Mantiqueira, especialmente, Minas Gerais, tem despertado no cenário mundial da olivicultura. “Isso fortalece o reconhecimento do terroir, dos azeites premiados e das práticas de produção que se destacam”, afirma, acrescentando que:
“Receber uma delegação do COI é para nós como uma validação da qualidade da nossa produção de azeite. “A partir deste evento, podem surgir parcerias nas pesquisas, na realização de cursos de capacitação, abertura de mercado e incentivo aos produtores locais”.
A expectativa é de que a missão do COI possa estimular a abertura de novos mercados e parcerias comerciais. “A visita é um estímulo a nossa olivicultura, aos investimentos em inovações no setor e pode trazer percepções de novas tecnologias, melhores práticas, normas internacionais e expectativas globais”, finaliza Pedro.
Jornalista responsável: Mariana Vilela Penaforte de Assis - Ascom/Epamig
Foto: Erasmo Pereira/Epamig