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Primeira escola de laticínios do Brasil completa 90 anos e debate os queijos artesanais

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Pesquisador do Instituto Cândido Tostes falou também sobre o aproveitamento do soro do leite na produção de uma bebida fermentada e um fermentado acético com características de vinagre
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Instituição tem a maior equipe de pesquisadores em Leite e Derivados do Brasil

Se você adora queijos, leites fermentados, sorvetes e outros derivadas de bebidas lácteas, com certeza, tem uma dívida de gratidão com os pesquisadores e professores do Instituto Cândido Tostes (ILCT), unidade da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). O ILCT é a primeira escola de laticínios da América Latina, com sede em Juiz de Fora, e  trabalha para melhorar as técnicas, os processos e a qualidade de tudo o que é feito com leite.

Na Semana Comemorativa da data, o pesquisador e professor Junio de Paula, coordenador do Programa Estadual de Pesquisa em Leite e Derivados da Epamig, ministrou a palestra “Queijos artesanais: qualidade, segurança e apoio ao produtor”, apresentando trabalhos sobre queijos artesanais e industriais com foco de pequenas queijarias a indústrias de grande porte. “Temos projetos em diferentes regiões produtoras, além de trabalhos sobre produção e qualidade do leite e de outros derivados como iogurtes, sorvetes e bebidas lácteas”.

Aproveitamento do soro de leite e parceria com bancos de leite humanos

Junio também destacou os projetos com o leite humano, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); com leite de outras espécies, como caprinos e ovinos e; para o aproveitamento do soro do leite na produção de bebida fermentada e de um fermentado acético com características de vinagre; dentre outros. “Temos a maior equipe de pesquisadores em Leite e Derivados do Brasil e estamos vivenciando um momento histórico com melhoria da infraestrutura, fortalecimento da equipe e mais apoio financeiro”, afirmou. 

Presidente destacou recursos destinados às pesquisas

A diretora-presidente da Epamig, Nilda Soares, destacou os avanços na pesquisa desde a aprovação da Lei 24.821/2024, que garante que 8% dos recursos previstos na Constituição Estadual para pesquisas, via Fapemig, sejam destinados para a pesquisa agropecuária.  “É gratificante mostrar para a sociedade que esse dinheiro, investido na pesquisa da Epamig tem dado resultados. Aqui, nós focamos no leite, mas há muito mais em diferentes áreas. Temos que parabenizar e ressaltar a importância da Fapemig para o pesquisador e para o desenvolvimento da pesquisa, geração de tecnologias, inovações e patentes”, conclui.

O presidente da Fapemig, Carlos Arruda, ressaltou que o objetivo da Fundação é fortalecer a produção científica e a geração do conhecimento. “Nossa proposta é valorizar a ciência que gera impacto e desenvolver a infraestrutura tecnológica. Os próximos 40 anos vão requerer ainda mais parceria e cooperação”.

Difusão de tecnologias

No encerramento da solenidade, o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fapemig, Luiz Gustavo Cançado, anunciou, para o fim de dezembro, o lançamento de novos editais para a difusão do conhecimento gerado pela Epamig, em cinco linhas tecnológicas, que atenderão a todas as unidades da Empresa. “O valor da ciência é formar pessoas. O agro mineiro forma muita gente e isso justifica a atenção do governo com a Epamig”, finalizou.

 

Jornalista responsável: Mariana Vilela Penaforte de Assis - Ascom/Epamig

Edição: Maria Teresa Leal

Foto: Divulgação/Epamig

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