“Só chega aos 33 anos quem inova”. A frase da diretora-geral do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Luiza de Castro, na semana em que o órgão comemora sua criação, ocorrida em 10 de abril de 1992, resume bem o momento da autarquia. O IMA coleciona fatos que corroboram a frase da nova líder da instituição. Foram ações inovadoras em saúde animal que propiciaram, por exemplo, o reconhecimento nacional de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação, o grande marco do IMA. A expectativa é que em maio a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) reconheça o mesmo status internacionalmente. Isso dá a oportunidade de os produtores mineiros venderem mais e para mais países.

Agora, o IMA se prepara para uma nova carga de inovação utilizando até inteligência artificial. A ideia é proteger o estado com o mínimo de recursos, alcançando o máximo de desempenho. Para isso, desde 2019 o instituto vem se preparando com novos equipamentos, melhoria das unidades, capacitação intensiva do corpo técnico e desenvolvimento de um ecossistema tecnológico de soluções.

Do passado ao presente, a evolução que fortalece a agropecuária

Todo o trabalho do IMA é revertido em segurança alimentar para a população, proteção da saúde dos mineiros e suas criações, além da proteção da economia do estado, garantindo o sustento das famílias mineiras.

Por isso, o IMA tem uma rede laboratorial responsável por diversas análises que vão auxiliar nas fiscalizações, nas ações de defesa e nas inspeções de seus técnicos, além de prestarem serviços à população. Nesses 33 anos, os laboratórios de Química Agropecuária e Saúde Animal aumentaram seus escopos de análises e passaram por diversas auditorias. Eles fazem parte da Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaio, acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (Cgcre/Inmetro).

O IMA também atua prevenindo doenças que podem devastar plantações inteiras, acabando com a renda do produtor rural e fechando as portas dos mercados que compram de Minas Gerais. Nosso estado é um dos pioneiros na instituição de uma lei que estabelece regras para a saúde da produção vegetal mineira.

Outra inovação do órgão foi a instituição, em 2006, do serviço de certificação de produtos. São mais de dez escopos certificados. Os selos de certificação do IMA garantem que aqueles produtos seguem muito mais do que normas higiênico-sanitárias, existe também a preocupação ambiental e social. 

Pioneiro na utilização da educação como ferramenta estratégica para fortalecer a defesa agropecuária, o IMA tem ações educativas e projetos voltados para diferentes públicos, o órgão pretende fazer com que suas ações tragam menos impactos negativos para o produtor rural.

Recentemente, o IMA inovou mais uma vez ao publicar um edital para firmar parceria com entidades do terceiro setor através da assinatura de um contrato de gestão de um dos ícones belorizontinos: o Parque da Gameleira. É a primeira vez que o setor da agropecuária lançará mão desta estratégia, o que trará mais economia para os cofres públicos e mais oportunidades para a população.

No quesito tecnologia, um convênio com a Universidade Federal de Lavras (Ufla), assinado em 2024, pôs em prática o desenvolvimento de um conjunto de soluções tecnológicas para gerir as várias áreas de trabalho do IMA com mais produtividade, transformando cada estação de trabalho do órgão em um centro de inteligência para tomada de decisões.

 
Jornalista responsável: Igor Torres - Assessoria de Comunicação do IMA
Imagem: Acervo IMA