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Medalhista em Mundial de Queijo na França participa de projeto conduzido pela EPAMIG ILCT

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Produtos da Fazenda Santo Antônio, de Alagoa (MG), conquistaram um ouro e duas pratas em concurso realizado em setembro
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Divulgação EPAMIG ILCT

Três queijos produzidos na Fazenda Santo Antônio, no município de Alagoa (MG), conquistaram medalhas na 7ª edição do Mondial du Fromage et des Produits Laitiers, realizado em Tours, na França, entre os dias 14 e 16 de setembro.

O queijo tradicional, com maturação de 60 dias, ganhou a medalha de ouro, com 100 pontos, a maior nota alcançada por um brasileiro na história do concurso. Os queijos Capa Preta e defumado, também com 60 dias de maturação, conquistaram medalhas de prata.

Queijeiro desde a infância, Marcos Vinícius Mendes, responsável pelos queijos premiados, participa há dois anos do projeto Fapemig PPE 00037/21 Monitoramento da qualidade de queijos artesanais de Minas Gerais e capacitação de técnicos e produtores visando agregação de valor e competividade”, conduzido pela EPAMIG – Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT).

O produtor, que desde 2018 vem conquistando medalhas em concurso de qualidade, conta que percebeu várias melhorias no leite e nos queijos desde o início dos trabalhos.

“Na qualidade do leite, nos resultados dos testes da salmoura, na contagem de células somáticas (CCS), na coloração do queijo na maturação, no sabor. Muita coisa boa resulta desse trabalho. Eu não vejo mais a minha vida aqui, como produtor, sem a EPAMIG”, afirma.

Marcos enaltece o apoio da pesquisa e da extensão rural. “Os trabalhos da EPAMIG, do Senar-MG, da Emater-MG são essenciais para nós. Eu acho que só consegui chegar nesta medalha de ouro e nos 100 pontos em um dos concursos mais renomados do mundo, porque o queijo está perfeito. E isso aconteceu depois que a EPAMIG chegou aqui na Fazenda”.

                                                                                                                                                

O projeto                 

O projeto “Monitoramento da qualidade de queijos artesanais de Minas Gerais e capacitação de técnicos e produtores visando agregação de valor e competividade” está em vigor desde 2022 e atende a 91 queijarias.

O objetivo é melhorar da qualidade dos queijos artesanais produzidos nas regiões de Alagoa, Mantiqueira, Serras de Ibitipoca e Campo das Vertentes, por meio de diagnóstico da produção, realização de análises físico-químicas do leite, queijo, fermento, água e salmoura. E treinamentos para extensionistas e produtores.

“Queremos mostrar ao produtor que é possível melhorar o que já é bom, que pequenas mudanças geram grandes resultados para a qualidade dos queijos”, afirma o coordenador do projeto, Junio de Paula, pesquisador e professor da EPAMIG ILCT.

“Esses queijos têm ganhado qualidade ao longo dos anos e os prêmios são o reconhecimento do trabalho e do cuidado do produtor. Além de benefícios econômicos, essas ações resultam em ganhos t para o consumidor, na percepção sensorial e na segurança alimentar”, completa.

Para o pesquisador esse reconhecimento estende-se à equipe, que realiza um trabalho compartilhado. “Nós pesquisadores, os extensionistas da Emater-MG e do Senar-MG, nos sentimos parte disso e é muito gratificante. Isso demonstra que o trabalho está no caminho certo e que os recursos da pesquisa estão sendo bem investidos”, finaliza.

Assista mais em: https://youtu.be/GnaCT2XGi-0

Jornalista responsável: Mariana Vilela Penaforte de Assis

Foto: Divulgação EPAMIG ILCT

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