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Agronegócio: exportações de MG crescem 11% em 2008

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As exportações do agronegócio mineiro começaram o ano de 2008 em alta. O valor das vendas, no primeiro bimestre, cresceu 11% em relação ao mesmo período do ano passado e chegou a US$ 814 milhões. Os números foram consolidados pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, baseados nos dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O maior peso da balança comercial está com o café, que tradicionalmente responde por cerca 50% das vendas do agronegócio estadual para o exterior. O comércio internacional de café, nos dois primeiros meses do ano, movimentou US$ 475 milhões. Um crescimento de 16% em relação ao primeiro bimestre de 2007.

Seguindo a tendência do ano passado, a venda de produtos lácteos cresceu 71% e fechou o primeiro bimestre de 2008 com US$ 17,8 milhões. “O leite continua valorizado no mercado internacional, pois a oferta mundial ainda é baixa em relação à procura”, explica o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues. Segundo ele, os preços no mercado internacional devem continuar incentivando as exportações.

Outro produto que se destacou no ano passado continua em alta. O grupo do milho (grão, sementes e farelo) movimentou US$ 6,4 milhões, com um crescimento de 361% em relação ao primeiro bimestre de 2007. Já as vendas do complexo soja (grão, óleo e farelo) tiveram um crescimento de 71%, pois  o primeiro bimestre fechou com US$ 23 milhões. Segundo o secretário, as variações negativas dos preços das commodities no mercado internacional não atingiram os dois primeiros meses do ano. “A tendência é de que nos próximos meses as exportações continuem crescendo, porém num ritmo mais lento”, explica.

As carnes tiveram uma pequena queda de 2% nas vendas, que movimentaram US$ 82 milhões. Porém, quando analisada apenas a venda da carne bovina, a queda nas vendas foi de 32%, com um volume negociado de US$ 36 milhões. “A redução é conseqüência das restrições impostas pela União Européia”, informa Gilman Viana. Para o secretário, a recuperação do comércio com o bloco europeu será gradual e deverá se estabilizar até o final do ano.

Ao contrário da carne bovina, as carnes de frango e suína tiveram um crescimento de 57% e 43%, respectivamente, no primeiro bimestre de 2008. As vendas de carne de frango, no período, movimentaram US$ 24 milhões e as exportações de carne suína geraram US$ 7,2 milhões.

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