IMA se reúne com empresas certificadoras
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IMA se reúne com empresas certificadoras
(Em 18/05/2007)
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) que instituiu o Sistema Brasileiro de Origem Bovina e Bubalina (SISBOV) que tem como objetivo regular ações, normas e procedimentos adequados ao registro dos bovinos e bubalinos brasileiros, redefiniu os normativos O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), órgão vinculado a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, representado por seu diretor geral Altino Rodrigues Neto se reuniu na última quarta-feira com representantes de empresas certificadoras e com o Coordenador de Sistemas de Rastreabilidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Serguei Brener, para discutir o Programa Estadual de Rastreabilidade Bovina (Rastrear).
Criado a partir de uma exigência mercadológica internacional impulsionada pela demanda de um produto de qualidade garantida, assegurando ao consumidor, informações relativas à alimentação e sanidade do animal que deu origem ao produto bovino e bubalino, o Rastrear busca implementar os procedimentos de identificação e rastreabilidade desses animais por meio de um sistema gerencial informatizado que organize as informações a fim de viabilizar a certificação da sanidade. Com isto o agronegócio, cujas exportações representam 40,4% do país, conseguirá superar as barreiras sanitárias, tarifárias e estruturais exigidas para o comércio com outros países, beneficiando a economia mineira, que atualmente ocupa o terceiro maior rebanho do Brasil.
O programa Rastrear, aliado ao controle da aftosa no estado, foi um dos principais fatores que fez elevar as exportações de carnes em mais de 100% em 2006 em comparação ao ano anterior. Em valores financeiros o crescimento foi ainda maior, 203%. Isto mostra a relevância do programa para Minas Gerais.
Segundo Altino Rodrigues Neto, “o IMA trabalha para que a utilização da rastreabilidade na pecuária mineira, tanto em animais de corte como de leite, seja difundida entre os produtores do estado. O objetivo é chegar em 2011, com 50% dos animais identificados”.
pertinentes à rastreabilidade através da Instrução Normativa n.º 17/2006, que obriga as certificadoras a tomarem uma nova postura nesses trabalhos de rastreabilidade devendo compatibilizar o trabalho de identificação de animais com o gerenciamento da propriedade e do rebanho através de auditorias periódicas, otimizando o processo até 31 de dezembro de 2008.
O registro do gado na Base Nacional de Dados (BND) é exigido e segundo Serguei Brener, estes dados a partir da IN 17/2006 estarão disponíveis aos estados para acompanhamento e auditorias que em Minas Gerais serão realizadas pelo IMA. “É importante destacar que a segurança adicionada pela rastreabilidade na pecuária no mercado internacional, é um fator determinante do crescimento em termos quantitativos e qualitativos do produto, que agrega diferenciais substantivos, criando um composto de alta competitividade para o complexo da carne bovina”, explicou Brener.
Por esta razão, o Estado de Minas Gerais convocou todas as entidades certificadoras para integrarem ao processo de rastreabilidade a fim de atender a demanda do registro individual dos bovinos. O maior desafio no momento é conseguir alcançar os patamares das necessidades atuais de identificação de animais no estado, hoje em torno de um milhão de animais identificados no sistema novo, necessitando chegar a onze milhões em 2011, o que dá a dimensão do compromisso dos produtores com a realidade vivida pela pecuária.
A rastreablidade apresenta-se como uma das operações mais importantes da pecuária no momento, destacando-se ainda mais na criação de uma nova cultura entre os produtores, transformando a clássica fazenda em uma empresa rural e conseqüentemente exigindo que o produtor ou fazendeiro agregue novos conhecimentos e técnicas, tornando-se um verdadeiro administrador a procura de competências capazes de garantir a sobrevivência, o crescimento e a lucratividade do negócio rural
(Em 18/05/2007)
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) que instituiu o Sistema Brasileiro de Origem Bovina e Bubalina (SISBOV) que tem como objetivo regular ações, normas e procedimentos adequados ao registro dos bovinos e bubalinos brasileiros, redefiniu os normativos O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), órgão vinculado a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, representado por seu diretor geral Altino Rodrigues Neto se reuniu na última quarta-feira com representantes de empresas certificadoras e com o Coordenador de Sistemas de Rastreabilidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Serguei Brener, para discutir o Programa Estadual de Rastreabilidade Bovina (Rastrear).
Criado a partir de uma exigência mercadológica internacional impulsionada pela demanda de um produto de qualidade garantida, assegurando ao consumidor, informações relativas à alimentação e sanidade do animal que deu origem ao produto bovino e bubalino, o Rastrear busca implementar os procedimentos de identificação e rastreabilidade desses animais por meio de um sistema gerencial informatizado que organize as informações a fim de viabilizar a certificação da sanidade. Com isto o agronegócio, cujas exportações representam 40,4% do país, conseguirá superar as barreiras sanitárias, tarifárias e estruturais exigidas para o comércio com outros países, beneficiando a economia mineira, que atualmente ocupa o terceiro maior rebanho do Brasil.
O programa Rastrear, aliado ao controle da aftosa no estado, foi um dos principais fatores que fez elevar as exportações de carnes em mais de 100% em 2006 em comparação ao ano anterior. Em valores financeiros o crescimento foi ainda maior, 203%. Isto mostra a relevância do programa para Minas Gerais.
Segundo Altino Rodrigues Neto, “o IMA trabalha para que a utilização da rastreabilidade na pecuária mineira, tanto em animais de corte como de leite, seja difundida entre os produtores do estado. O objetivo é chegar em 2011, com 50% dos animais identificados”.
pertinentes à rastreabilidade através da Instrução Normativa n.º 17/2006, que obriga as certificadoras a tomarem uma nova postura nesses trabalhos de rastreabilidade devendo compatibilizar o trabalho de identificação de animais com o gerenciamento da propriedade e do rebanho através de auditorias periódicas, otimizando o processo até 31 de dezembro de 2008.
O registro do gado na Base Nacional de Dados (BND) é exigido e segundo Serguei Brener, estes dados a partir da IN 17/2006 estarão disponíveis aos estados para acompanhamento e auditorias que em Minas Gerais serão realizadas pelo IMA. “É importante destacar que a segurança adicionada pela rastreabilidade na pecuária no mercado internacional, é um fator determinante do crescimento em termos quantitativos e qualitativos do produto, que agrega diferenciais substantivos, criando um composto de alta competitividade para o complexo da carne bovina”, explicou Brener.
Por esta razão, o Estado de Minas Gerais convocou todas as entidades certificadoras para integrarem ao processo de rastreabilidade a fim de atender a demanda do registro individual dos bovinos. O maior desafio no momento é conseguir alcançar os patamares das necessidades atuais de identificação de animais no estado, hoje em torno de um milhão de animais identificados no sistema novo, necessitando chegar a onze milhões em 2011, o que dá a dimensão do compromisso dos produtores com a realidade vivida pela pecuária.
A rastreablidade apresenta-se como uma das operações mais importantes da pecuária no momento, destacando-se ainda mais na criação de uma nova cultura entre os produtores, transformando a clássica fazenda em uma empresa rural e conseqüentemente exigindo que o produtor ou fazendeiro agregue novos conhecimentos e técnicas, tornando-se um verdadeiro administrador a procura de competências capazes de garantir a sobrevivência, o crescimento e a lucratividade do negócio rural
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