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Estado começa nova etapa da vacinação contra a aftosa

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Tem início no dia 1º e vai até 31 de maio, mais uma etapa da vacinação contra febre aftosa. A expectativa do Governo do Estado é que nas 155 mil propriedades rurais, distribuídas por 325 municípios das regiões do Alto Paranaíba, Noroeste, Sudoeste, Sul de Minas e Triângulo Mineiro, sejam imunizados cerca de 12 milhões de animais em todas as idades. Nesta etapa, a vacinação acontece no Circuito Pecuário Centro-Oeste – que envolve parte de Minas Gerais e Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Distrito Federal -, o maior e mais importante circuito pecuário brasileiro.
O secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Gilman Viana Rodrigues, lembra que a defesa sanitária, além de um projeto estruturante do agronegócio, é fundamental para o desenvolvimento de Minas Gerais e do País. Sua importância é demonstrada nas exportações de carne bovina pelo Estado, que aumentaram mais de 100% em 2006, em comparação ao ano anterior, com venda de 92 mil toneladas para o mercado internacional.
O crescimento, em valor financeiro, com as exportações de carnes, foi ainda maior, passando de US$ 94 milhões, em 2005, para US$ 285 milhões em 2006 - um aumento de 203%. “Um dos principais motivos para este aumento foi o controle efetivo da aftosa em Minas Gerais. Só vamos continuar a crescer se, tanto o poder público quanto os pecuaristas, fizerem a sua parte no controle da doença. E, no caso de pecuaristas, significa vacinar o rebanho”, ressalta o secretário.

Risco

Como explica o diretor-geral do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Altino Rodrigues Neto, “a erradicação definitiva da aftosa em Minas Gerais ainda necessita que a vacinação seja mantida. O Estado, que tem o terceiro maior rebanho do país (22,191 milhões de cabeças), é sempre uma região que oferece risco do ressurgimento da aftosa, devido à extensão de seu território, cortado por várias rodovias federais que ligam o Sul ao Norte do país”.
Altino Neto ressalta que é indispensável efetuar um trabalho de intervenção eficiente nas diversas regiões do Estado, o que requer um compromisso dos governos federal, estadual e municipal. Segundo avalia, para vencer definitivamente a febre aftosa, “é preciso vontade política, criação e manutenção de uma forte estrutura de fiscalização e vigilância, além de contar com a efetiva participação da iniciativa privada”.

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