Comércio de aves vivas com os dias contatos em Minas Gerais
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A proibição do comércio de aves vivas será observada com rigor pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, por meio do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), como um dos pontos fortes para garantir o status sanitário da avicultura estadual. “Com alguns ajustes em seu programa sanitário, Minas terá condições de implantar a Regionalização Avícola”, informou nesta quinta-feira (28) o gerente de Defesa Sanitária Animal do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Sérgio Luiz Lima Monteiro.
Ele fez esse comentário com base nas impressões apresentadas pelos auditores do Ministério de Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) que, nesta semana, avaliaram as condições do programa mineiro. Durante encontro com os integrantes da Câmara Técnica de Avicultura do Conselho Estadual de Política Agrícola (Cepa), em Belo Horizonte, o médico veterinário explicou que uma das condições básicas para a obtenção do status da regionalização é o controle, pelo Estado, do trânsito de aves.
“Atendendo determinação do Plano Nacional de Sanidade Avícola (PNSA), a partir de 30 de julho estará proibido, no território mineiro, o comércio de aves vivas para revendedores ou diretamente para o consumidor, e isso inclui as chamadas aves de descarte (galinhas que já não botam ovos), que também terão de ser encaminhadas para um abatedouro industrial”, exemplificou Monteiro. De acordo com o veterinário, fiscais do IMA ficarão atentos, nas barreiras sanitárias, para impedir a passagem, pelas estradas de Minas, de aves vivas procedentes de outros Estados para comercialização no Nordeste do país.
Sérgio Monteiro enfatizou que o cumprimento dessa norma é indispensável para a obtenção do certificado da regionalização. Com o Programa de Regionalização, Minas Gerais terá autonomia para definir sua política de sanidade em ligação direta com mercado internacional conforme acordos que poderão ser feitos com os países compradores, com aval do governo federal. Isso quer dizer que, integrado às normas nacionais, o Estado ficará isento de qualquer barreira às exportações caso ocorram problemas sanitários em outra região ou estados do Brasil.
Para obter essa condição, além de um conjunto de normas para o controle do comércio, o Estado apresentou um programa de georreferenciamento das granjas, além de comprovar que o IMA dispõe de uma frota de veículos em quantidade e condições suficientes para atender à manutenção dos serviços de sanidade avícola. Essa frota será aumentada com mais dez vans a serem adquiridas com recursos previstos pelo governo do Estado. Além disso, segundo Sérgio Monteiro, entre 2007 e 2011 o IMA poderá contratar mais de 200 servidores para atender às atividades de sanidade animal.
Plano fortalece o setor
Segundo a médica veterinária Marília Martha Ferreira, superintendente da Associação dos Avicultores de Minas Gerais, “os avicultores têm consciência de que o plano fortalecerá o setor e os segmentos parceiros da avicultura, como o da produção de milho, que encontra nas granjas avícolas um mercado para mais de 60% de sua produção.”
De acordo com Marília Martha, a avicultura mineira tem grande participação no agronegócio estadual. “No ano passado, a produção estimada de Minas Gerais foi de 340 milhões de frangos, ou 809 mil toneladas, representando quase 8% da produção nacional. Segundo maior produtor de ovos do Brasil, atrás de São Paulo, o Estado coloca no mercado 8,5 milhões de caixas de 30 dúzias por ano, que representam cerca de 14% da produção nacional”, acrescentou.
A médica veterinária informou que as granjas avícolas mineiras consomem anualmente 2 milhões de toneladas de milho, 850 mil toneladas de farelo de soja e mais de 2 bilhões de doses de vacinas veterinárias.” Além disso, segundo a superintendente, o conjunto dos segmentos da avicultura estadual gera mais de 300 mil empregos diretos e indiretos. Ela acredita que a Regionalização da Avicultura terá um forte impacto nas exportações mineiras de frango, que alcançaram em 2006 cerca de 110 mil toneladas ou 4% das exportações brasileiras do setor.
Ele fez esse comentário com base nas impressões apresentadas pelos auditores do Ministério de Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) que, nesta semana, avaliaram as condições do programa mineiro. Durante encontro com os integrantes da Câmara Técnica de Avicultura do Conselho Estadual de Política Agrícola (Cepa), em Belo Horizonte, o médico veterinário explicou que uma das condições básicas para a obtenção do status da regionalização é o controle, pelo Estado, do trânsito de aves.
“Atendendo determinação do Plano Nacional de Sanidade Avícola (PNSA), a partir de 30 de julho estará proibido, no território mineiro, o comércio de aves vivas para revendedores ou diretamente para o consumidor, e isso inclui as chamadas aves de descarte (galinhas que já não botam ovos), que também terão de ser encaminhadas para um abatedouro industrial”, exemplificou Monteiro. De acordo com o veterinário, fiscais do IMA ficarão atentos, nas barreiras sanitárias, para impedir a passagem, pelas estradas de Minas, de aves vivas procedentes de outros Estados para comercialização no Nordeste do país.
Sérgio Monteiro enfatizou que o cumprimento dessa norma é indispensável para a obtenção do certificado da regionalização. Com o Programa de Regionalização, Minas Gerais terá autonomia para definir sua política de sanidade em ligação direta com mercado internacional conforme acordos que poderão ser feitos com os países compradores, com aval do governo federal. Isso quer dizer que, integrado às normas nacionais, o Estado ficará isento de qualquer barreira às exportações caso ocorram problemas sanitários em outra região ou estados do Brasil.
Para obter essa condição, além de um conjunto de normas para o controle do comércio, o Estado apresentou um programa de georreferenciamento das granjas, além de comprovar que o IMA dispõe de uma frota de veículos em quantidade e condições suficientes para atender à manutenção dos serviços de sanidade avícola. Essa frota será aumentada com mais dez vans a serem adquiridas com recursos previstos pelo governo do Estado. Além disso, segundo Sérgio Monteiro, entre 2007 e 2011 o IMA poderá contratar mais de 200 servidores para atender às atividades de sanidade animal.
Plano fortalece o setor
Segundo a médica veterinária Marília Martha Ferreira, superintendente da Associação dos Avicultores de Minas Gerais, “os avicultores têm consciência de que o plano fortalecerá o setor e os segmentos parceiros da avicultura, como o da produção de milho, que encontra nas granjas avícolas um mercado para mais de 60% de sua produção.”
De acordo com Marília Martha, a avicultura mineira tem grande participação no agronegócio estadual. “No ano passado, a produção estimada de Minas Gerais foi de 340 milhões de frangos, ou 809 mil toneladas, representando quase 8% da produção nacional. Segundo maior produtor de ovos do Brasil, atrás de São Paulo, o Estado coloca no mercado 8,5 milhões de caixas de 30 dúzias por ano, que representam cerca de 14% da produção nacional”, acrescentou.
A médica veterinária informou que as granjas avícolas mineiras consomem anualmente 2 milhões de toneladas de milho, 850 mil toneladas de farelo de soja e mais de 2 bilhões de doses de vacinas veterinárias.” Além disso, segundo a superintendente, o conjunto dos segmentos da avicultura estadual gera mais de 300 mil empregos diretos e indiretos. Ela acredita que a Regionalização da Avicultura terá um forte impacto nas exportações mineiras de frango, que alcançaram em 2006 cerca de 110 mil toneladas ou 4% das exportações brasileiras do setor.
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