Angola quer cooperação de Minas para agricultura
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O chefe do Gabinete de Estatística e Planejamento do Ministério da Agricultura de Angola, Joaquim Duarte, informou nesta quinta-feira (21), em Belo Horizonte, que seu país precisa da cooperação do Brasil, sobretudo na pesquisa agrícola. “Acreditamos que Minas Gerais tenha muitas condições de participar do intercâmbio para a reorganização econômica e política de Angola”, disse.
O representante angolano informou que seus contatos com o Ministério da Agricultura e com outras instituições ligadas ao agronegócio no Brasil estão dando bons resultados. Um grupo de pesquisadores federais vai embarcar para Angola em março com o objetivo de participar do programa de cooperação. Os africanos também pretendem atrair consultores para ajudar a planejar o desenvolvimento agrícola de Angola.
Segundo o secretário da Agricultura de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues, o Estado é receptivo a propostas de intercâmbio de conhecimento e pode apresentar a experiência de sua produção, que é bastante diversificada. “Fazemos aqui um esforço permanente para agregar a pesquisa aos programas que dão suporte ao desenvolvimento do agronegócio”, acrescentou. Ele destacou que “o conhecimento científico e tecnológico dá suporte ao bom desempenho da produção agrícola e pecuária do Estado, como o café, leite, carne e florestas, presentes em quase toda Minas Gerais”.
A opção de Minas, de acordo com o secretário, é pelo trabalho à base do intercâmbio e das parcerias público-privadas. “O governo estadual tem recorrido principalmente às universidades para desenvolver ações de pesquisa que gerem o desenvolvimento do agronegócio”, enfatizou Viana. O secretário acrescentou que, na base do intercâmbio, está a grande afinidade entre os próprios órgãos estaduais, como a Secretaria da Agricultura e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, incluída no roteiro de visitas do representante angolano.
O Estado e o país
A agricultura de Minas Gerais corresponde atualmente a cerca de 10% da agricultura brasileira, informou o secetário-adjunto Paulo Romano. O Estado, com 19,5 milhões de habitantes, conta com 15,4% desse contingente no campo. A maior parte dos municípios do interior de Minas tem como suporte principal a atividade agrícola. O Estado conta com uma área de 1,1 milhão de hectares produzindo cerca de 50% do café de todo o país; a produção de leite é um terço da nacional; em Minas encontra-se um terço da vegetação nativa brasileira; e embora apenas dois por cento da área estadual tenham floresta plantada, o setor está evoluindo porque passou a ter tratamento de agronegócio.
Romano explicou que o PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio mineiro atualmente é de R$ 68 bilhões, diante do PIB do agronegócio nacional de cerca de R$ 602 bilhões. O Estado movimentou, no ano passado, U$ 4,9 bilhões com as exportações dos principais produtos do agronegócio, entre os quais se destacam o café, carnes, madeiras e subprodutos, açúcar, soja, algodão, álcool, leite e laticínios.
De acordo com o secretário-adjunto da Agricultura, o Estado busca a melhoria do desempenho de sua produção agrícola em sintonia com o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI). As principais propostas são para investimento do valor agregado da produção, inovação tecnológica e de qualidade, e redução da pobreza e inclusão produtiva.
O representante do governo de Angola disse que o seu paíss também aderiu à política de desenvolvimento integrado. “Vamos dar saltos seguros”, observou. Conforme a sua explicação, predomina em Angola a pequena agricultura, mas há empresas interessadas em investir sobretudo nas culturas para produção de açúcar e combustível. “Vamos atrair capitais também para a implantação de indústrias de processamento de alimentos”, finalizou.
O chefe do Gabinete de Estatística e Planejamento do Ministério da Agricultura de Angola, Joaquim Duarte, estava acompanhado do representante da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) naquele país, Paulo André Camuri. Participaram também do encontro, o superintendente de Política e Economia Agrícola da Secretaria da Agricultura, João Ricardo Albanez, e o superintendente de Planejamento, Gestão e Finanças da Secretaria, Amarildo José Brumano Kalil.
O representante angolano informou que seus contatos com o Ministério da Agricultura e com outras instituições ligadas ao agronegócio no Brasil estão dando bons resultados. Um grupo de pesquisadores federais vai embarcar para Angola em março com o objetivo de participar do programa de cooperação. Os africanos também pretendem atrair consultores para ajudar a planejar o desenvolvimento agrícola de Angola.
Segundo o secretário da Agricultura de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues, o Estado é receptivo a propostas de intercâmbio de conhecimento e pode apresentar a experiência de sua produção, que é bastante diversificada. “Fazemos aqui um esforço permanente para agregar a pesquisa aos programas que dão suporte ao desenvolvimento do agronegócio”, acrescentou. Ele destacou que “o conhecimento científico e tecnológico dá suporte ao bom desempenho da produção agrícola e pecuária do Estado, como o café, leite, carne e florestas, presentes em quase toda Minas Gerais”.
A opção de Minas, de acordo com o secretário, é pelo trabalho à base do intercâmbio e das parcerias público-privadas. “O governo estadual tem recorrido principalmente às universidades para desenvolver ações de pesquisa que gerem o desenvolvimento do agronegócio”, enfatizou Viana. O secretário acrescentou que, na base do intercâmbio, está a grande afinidade entre os próprios órgãos estaduais, como a Secretaria da Agricultura e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, incluída no roteiro de visitas do representante angolano.
O Estado e o país
A agricultura de Minas Gerais corresponde atualmente a cerca de 10% da agricultura brasileira, informou o secetário-adjunto Paulo Romano. O Estado, com 19,5 milhões de habitantes, conta com 15,4% desse contingente no campo. A maior parte dos municípios do interior de Minas tem como suporte principal a atividade agrícola. O Estado conta com uma área de 1,1 milhão de hectares produzindo cerca de 50% do café de todo o país; a produção de leite é um terço da nacional; em Minas encontra-se um terço da vegetação nativa brasileira; e embora apenas dois por cento da área estadual tenham floresta plantada, o setor está evoluindo porque passou a ter tratamento de agronegócio.
Romano explicou que o PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio mineiro atualmente é de R$ 68 bilhões, diante do PIB do agronegócio nacional de cerca de R$ 602 bilhões. O Estado movimentou, no ano passado, U$ 4,9 bilhões com as exportações dos principais produtos do agronegócio, entre os quais se destacam o café, carnes, madeiras e subprodutos, açúcar, soja, algodão, álcool, leite e laticínios.
De acordo com o secretário-adjunto da Agricultura, o Estado busca a melhoria do desempenho de sua produção agrícola em sintonia com o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI). As principais propostas são para investimento do valor agregado da produção, inovação tecnológica e de qualidade, e redução da pobreza e inclusão produtiva.
O representante do governo de Angola disse que o seu paíss também aderiu à política de desenvolvimento integrado. “Vamos dar saltos seguros”, observou. Conforme a sua explicação, predomina em Angola a pequena agricultura, mas há empresas interessadas em investir sobretudo nas culturas para produção de açúcar e combustível. “Vamos atrair capitais também para a implantação de indústrias de processamento de alimentos”, finalizou.
O chefe do Gabinete de Estatística e Planejamento do Ministério da Agricultura de Angola, Joaquim Duarte, estava acompanhado do representante da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) naquele país, Paulo André Camuri. Participaram também do encontro, o superintendente de Política e Economia Agrícola da Secretaria da Agricultura, João Ricardo Albanez, e o superintendente de Planejamento, Gestão e Finanças da Secretaria, Amarildo José Brumano Kalil.
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