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Agronegócio mineiro fecha o ano com saldo positivo

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Minas Gerais fecha o ano de 2007 com saldo positivo no agronegócio. Esta foi a conclusão apresentada pelo secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Gilman Viana Rodrigues,  durante entrevista coletiva nesta terça (18), em Belo Horizonte.  O secretário destacou o aumento do valor do Produto Interno Bruto (PIB), o crescimento das exportações e a recuperação da renda dos produtores rurais como fatores determinantes para esse resultado. Participaram da coletiva os dirigentes das empresas vinculadas à secretaria: Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Ruralminas, Empresa de Pesquisa Agropecuária (Epamig) e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG).

Um estudo feito pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP) indica que o PIB do agronegócio mineiro, que representa 12% do PIB do agronegócio nacional, deverá ser de  R$ 67,8 bilhões. Um crescimento de 6,4% em relação ao ano passado. “O resultado é reflexo das ações efetivas desenvolvidas pela secretaria e atende a uma aspiração do governo de que Minas Gerais seja um estado mais eficiente e atuante que o Brasil”, afirmou o secretário.

As exportações do agronegócio do Estado apresentaram um crescimento de 16% nos primeiros onze meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado.  O valor chegou a US$ 4,5 bilhões. As vendas foram impulsionadas pelo café,  com US$ 2,3 bilhões (alta de 21%), carnes, com US$ 581 milhões (alta de 28%) e madeiras e produtos derivados, com US$ 536 milhões (alta de 28%). O secretário destacou a adoção pelo governo do Estado de fortes políticas de atração de investimentos para os setores do etanol, pecuária de corte e de leite e para a silvicultura. “Em 2008,  haverá um estímulo agressivo para diminuir o déficit de madeira plantada, criando pólos de desenvolvimento por meio de ações de integração entre a  lavoura, a pecuária e a silvicultura,” informou.  

Gilman Viana anunciou ainda o investimento que o governo estadual fará no setor de biodiesel. Um convênio, no valor de R$ 11 milhões será assinado nesta quinta-feira (20), entre a Emater-MG e a Petrobrás, para garantir matéria-prima para uma usina que será instalada em Montes Claros,  no Norte de Minas. Na primeira etapa, a Emater vai dar assistência a 9,1 mil famílias no plantio de mamona, em 24 mil hectares, com produção esperada de 14,4 mil toneladas de óleo para biodiesel.  Até 2010, serão assistidas cerca de 14 mil famílias, beneficiando 110 municípios do semi-árido.

Programas Estruturadores

O secretário também comentou as ações dos Programas Estruturadores Certifica Minas e Minas Sem Fome em 2007.  Para o Certifica Minas, o investimento foi de R$ 6,5 milhões, possibilitando  a implantação do Sistema Informatizado de Defesa Agropecuária (Sidagro), que interligou 240 unidades do IMA  e permitiu   maior eficiência no controle da sanidade animal. Para 2008, a meta é investir R$ 14,1 milhões no programa , além da aquisição de mais 125 veículos para ações de inspeção e defesa sanitária e a contratação, até 2009, de  440 técnicos.


Já o programa Minas Sem Fome, executado pela Emater-MG, beneficiou 500 mil famílias mineiras desde que foi criado, em 2004. Neste período, foram investidos R$ 35 milhões em mais de 700 municípios. Apenas no ano passado, 132 mil famílias foram beneficiadas com a criação de pequenos animais, implantação de hortas e lavouras de grãos. Em 2007, o programa também permitiu a criação de 20 pequenas indústrias e implantou 76 sistemas de abastecimento de água no semi-árido, com investimento de R$ 1,8 milhão.

Para 2008, serão investidos mais R$ 9,5 milhões, beneficiando 314 mil famílias de pequenos agricultores. O programa pretende criar ainda mais 20 agroindústrias e capacitar 1500 jovens rurais.

Parque da Gameleira

Além dos resultados favoráveis, o secretário Gilman Viana anunciou para o início de 2008 uma novidade: a reforma do antigo Parque da Gameleira. De acordo com o secretário, foi liberada uma verba de R$ 16 milhões para reestruturação do local.  “A idéia é que sejam construídos ou reformados locais como estacionamento, alojamento para trabalhadores, instalações sanitárias e restaurantes, além de mais 600 baias,  o que representa um aumento de 50% na capacidade do Parque”, informou.




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