Aécio anuncia na Expozebu medidas para transformar realidade de Minas
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O governador Aécio Neves participou, nesta quarta-feira (3), da abertura oficial da 72ª Expozebu, em Uberaba, no Triângulo Mineiro (foto). A feira reúne o maior número de participantes do país e movimenta cerca de R$ 100 milhões em negócios. Em seu pronunciamento, o governador falou sobre a crise atual que atinge o setor agropecuário no País e sobre a importância do agronegócio para Minas, onde gera cerca de 3,5 milhões de empregos e representa um terço da atividade econômica.
O governador ressaltou aos produtores e empresários as medidas adotadas pelo governo do Estado com o recém-lançado Programa Minas Carne e a liberação de R$ 80 milhões de recursos estaduais para financiamento a produtores rurais (R$ 20 milhões) e frigoríficos (60 milhões).
"Estamos anunciando um conjunto de medidas para o setor pecuário que irão transformar a realidade de Minas Gerais. No setor da carne, temos tido dificuldades imensas. Minas é hoje o terceiro rebanho bovino do país, com cerca de 21 milhões de cabeças de gado, e exporta apenas 1,5% de todas as exportações nacionais, o que é absolutamente inaceitável. Estamos colocando recursos do BDMG para modernização dos frigoríficos. São cerca R$ 60 milhões para garantir competitividade ao setor", afirmou o governador.
O programa tem como metas ampliar as exportações de carne bovina mineira dos atuais 36 mil para 200 mil toneladas em dois anos, passando a responder entre 8% a 10% das exportações nacionais. E ainda aumentar em 100% o número de frigoríficos exportadores de carne bovina no Estado. Atualmente dos 35 frigoríficos com inspeção federal, apenas cinco têm autorização para exportação.
MinasCarne
O programa reúne ações inéditas no país e abrange desde o setor primário até a industrialização final. Além da cadeia produtiva da carne bovina, também serão beneficiadas as cadeias da carne de frango, de suíno e outras.
Para o governador, a ousadia do Minas Carne está nos incentivos fiscais para produtores e na retomada de investimentos no setor, possível, graças ao choque de gestão implantado no Estado.
"O Governo de Minas equalizou a sua situação fiscal, readquiriu a capacidade para fazer investimentos. O choque de gestão é um instrumento necessário e imprescindível para que os novos investimentos voltassem a atender os diversos setores produtivos do Estado", ressaltou o governador ao lado do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues; do governador de Goiás, Alcides Rodrigues, do presidente da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), Orestes Prata Tibery Júnior e do senador Jorge Bornhausen.
Incentivos
Adicionalmente ao benefício de ICMS hoje concedido por meio da Lei Kandir, o governo de Minas autorizou novo incentivo com a concessão de 7% da operação de exportação na forma de crédito de ICMS nas operações de compra de bovinos dentro do Estado. Desse crédito, 1,4% deve ser transferido ao produtor rural como valor agregado para o boi rastreado, precoce, de origem certificada e com acabamento do padrão de exportação.
Os créditos poderão ser usados na compra de equipamentos (máquinas e veículos) e de insumos ou material de consumo. O produtor e indústria terão novo benefício também na compra de equipamento. O governo do Estado concedeu imposto diferido (imposto zero) nas aquisições destinadas à modernização de frigoríficos e produção. O conjunto de medidas terá forte impacto na redução do abate clandestino. Hoje 400 mil pessoas/ano em Minas consomem carne sem origem certificada.
Associado ao BNDES e bancos do Brasil e do Nordeste, o Minas Carne também apoiará, através do BDMG, a implantação, expansão, modernização e reativação de frigoríficos no Estado. Apoiará o produtor na liberação de crédito rural do Programa de Integração Lavoura e Pecuária (Prolapec), do Programa de Modernização da Agricultura e Conservação de Recursos Naturais (Moderagro) e do Programa de Incentivo à Irrigação e Armazenagem (Moderinfra).
Qualidade genética
Durante o evento, Aécio Neves solicitou ao Secretário de Estado da Agricultura, Marco Antônio Rodrigues da Cunha, que estabeleça parceria com a ABCZ entendimentos para melhorar a qualidade genética dos rebanhos dos pequenos produtores do Estado.
"Nós queremos, em parceria com a ABCZ permitir que se possa trocar aquilo que nós chamamos de animal ´pé duro´ por um Puro de Origem. Por isso, nós vamos garantir a melhoria genética e melhora no abate, na qualidade e no preço e na renda do produtor. Estou muito otimista com o setor que passa por uma gravíssima crise, mas em Minas Gerais estamos superando essa crise com ações", afirmou.
O governador anunciou ainda a instalação do escritório regional da Ruralminas em Uberaba. Ele considera que o órgão será um parceiro importante na viabilização de projetos agropecuários na região. A empresa vai trabalhar em parceria com a Epamig, Emater e IMA na implantação do programa "Irrigar-Minas" voltado para as atividades de irrigação da bacia do Rio Grande.
A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento está instalada simbolicamente no recinto da 72ª Expozebu. O secretário Marco Antonio Rodrigues da Cunha tem recebido grande número de representantes do agronegócio de Minas e de outros Estados, interessados em se informar sobre as ações do governo estadual para as respectivas cadeias de produção.
O governador ressaltou aos produtores e empresários as medidas adotadas pelo governo do Estado com o recém-lançado Programa Minas Carne e a liberação de R$ 80 milhões de recursos estaduais para financiamento a produtores rurais (R$ 20 milhões) e frigoríficos (60 milhões).
"Estamos anunciando um conjunto de medidas para o setor pecuário que irão transformar a realidade de Minas Gerais. No setor da carne, temos tido dificuldades imensas. Minas é hoje o terceiro rebanho bovino do país, com cerca de 21 milhões de cabeças de gado, e exporta apenas 1,5% de todas as exportações nacionais, o que é absolutamente inaceitável. Estamos colocando recursos do BDMG para modernização dos frigoríficos. São cerca R$ 60 milhões para garantir competitividade ao setor", afirmou o governador.
O programa tem como metas ampliar as exportações de carne bovina mineira dos atuais 36 mil para 200 mil toneladas em dois anos, passando a responder entre 8% a 10% das exportações nacionais. E ainda aumentar em 100% o número de frigoríficos exportadores de carne bovina no Estado. Atualmente dos 35 frigoríficos com inspeção federal, apenas cinco têm autorização para exportação.
MinasCarne
O programa reúne ações inéditas no país e abrange desde o setor primário até a industrialização final. Além da cadeia produtiva da carne bovina, também serão beneficiadas as cadeias da carne de frango, de suíno e outras.
Para o governador, a ousadia do Minas Carne está nos incentivos fiscais para produtores e na retomada de investimentos no setor, possível, graças ao choque de gestão implantado no Estado.
"O Governo de Minas equalizou a sua situação fiscal, readquiriu a capacidade para fazer investimentos. O choque de gestão é um instrumento necessário e imprescindível para que os novos investimentos voltassem a atender os diversos setores produtivos do Estado", ressaltou o governador ao lado do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues; do governador de Goiás, Alcides Rodrigues, do presidente da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), Orestes Prata Tibery Júnior e do senador Jorge Bornhausen.
Incentivos
Adicionalmente ao benefício de ICMS hoje concedido por meio da Lei Kandir, o governo de Minas autorizou novo incentivo com a concessão de 7% da operação de exportação na forma de crédito de ICMS nas operações de compra de bovinos dentro do Estado. Desse crédito, 1,4% deve ser transferido ao produtor rural como valor agregado para o boi rastreado, precoce, de origem certificada e com acabamento do padrão de exportação.
Os créditos poderão ser usados na compra de equipamentos (máquinas e veículos) e de insumos ou material de consumo. O produtor e indústria terão novo benefício também na compra de equipamento. O governo do Estado concedeu imposto diferido (imposto zero) nas aquisições destinadas à modernização de frigoríficos e produção. O conjunto de medidas terá forte impacto na redução do abate clandestino. Hoje 400 mil pessoas/ano em Minas consomem carne sem origem certificada.
Associado ao BNDES e bancos do Brasil e do Nordeste, o Minas Carne também apoiará, através do BDMG, a implantação, expansão, modernização e reativação de frigoríficos no Estado. Apoiará o produtor na liberação de crédito rural do Programa de Integração Lavoura e Pecuária (Prolapec), do Programa de Modernização da Agricultura e Conservação de Recursos Naturais (Moderagro) e do Programa de Incentivo à Irrigação e Armazenagem (Moderinfra).
Qualidade genética
Durante o evento, Aécio Neves solicitou ao Secretário de Estado da Agricultura, Marco Antônio Rodrigues da Cunha, que estabeleça parceria com a ABCZ entendimentos para melhorar a qualidade genética dos rebanhos dos pequenos produtores do Estado.
"Nós queremos, em parceria com a ABCZ permitir que se possa trocar aquilo que nós chamamos de animal ´pé duro´ por um Puro de Origem. Por isso, nós vamos garantir a melhoria genética e melhora no abate, na qualidade e no preço e na renda do produtor. Estou muito otimista com o setor que passa por uma gravíssima crise, mas em Minas Gerais estamos superando essa crise com ações", afirmou.
O governador anunciou ainda a instalação do escritório regional da Ruralminas em Uberaba. Ele considera que o órgão será um parceiro importante na viabilização de projetos agropecuários na região. A empresa vai trabalhar em parceria com a Epamig, Emater e IMA na implantação do programa "Irrigar-Minas" voltado para as atividades de irrigação da bacia do Rio Grande.
A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento está instalada simbolicamente no recinto da 72ª Expozebu. O secretário Marco Antonio Rodrigues da Cunha tem recebido grande número de representantes do agronegócio de Minas e de outros Estados, interessados em se informar sobre as ações do governo estadual para as respectivas cadeias de produção.
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