Secretaria da Agricultura tem 100 “Papais Noéis”
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Cerca de 100 servidores da Secretaria da Agricultura de Minas Gerais estão vivendo a experiência de ser “Papai Noel” de crianças que não conhecem e talvez nunca conhecerão. Eles participam de uma campanha realizada anualmente pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, que consiste em atender a pedidos feitos ao “Velhinho” por meninos e meninas de famílias de baixa renda de todo o País. Cada servidor da Secretaria escolheu uma carta, anotou o pedido da criança e saiu em busca do presente. Agora, estão encaminhando à Assessoria de Comunicação do órgão as doações, que serão embaladas e entregues ao Correio no dia 17, para distribuição aos remetentes.
A jornalista Lílian Pacheco, que coordena a distribuição das cartas e a coleta de presentes na Secretaria, diz que ficou surpresa com o grande volume de adesões à campanha “Papai Noel dos Correios”. “Depois de buscar as cartas no Correio, usamos nossos veículos de comunicação interna, para difundir a campanha e sugerir a participação do pessoal de todos os setores. Este trabalho deu algum resultado, mas o maior volume de adesões foi conseguido pessoalmente.” Ela saiu à procura dos servidores e conversou com cada um sobre a importância da campanha, a fim de convencer os colegas.
Poucos dias depois do lançamento da campanha na Secretaria, Lílian já não tinha mais o temor de uma parte das cartas ficar “encalhada”. “Agora a sensação é de pesar, porque há um grande número de servidores interessados em participar, mas todas as cartas já foram distribuídas”, diz a jornalista. “Acho que poderíamos trazer mais 50 cartas, para dar oportunidade na campanha a quase todas as 160 pessoas a serviço da Secretaria da Agricultura, entre servidores efetivos e terceirizados.”
Brinquedos e utilidades
As cartas selecionadas para distribuição na Secretaria da Agricultura, todas de famílias residentes na capital e Grande BH, trazem pedidos de brinquedos, material escolar e cestas básicas. Segundo Lílian Pacheco, quase todos os doadores procuraram oferecer mais do que foi pedido, principalmente aqueles cujas crianças manifestam apenas um desejo. “Houve casos em que o pedido era de uma cesta básica e o “Papai Noel” ou “Mamãe Noel” da Seapa acrescentou balas, brinquedos e pelo menos um outro objeto de interesse da criança; cartas com o pedido de objetos escolares retornaram com esses objetos, mais brinquedos e alimentos, por exemplo.”
Foi o que aconteceu com a servidora Lígia Agostinho que “adotou” duas cartas. Emocionada, ela conta que na hora de comprar os presentes reviveu o tempo em que os filhos eram crianças. “ Foi muito emocionante e quero participar novamente no ano que vem. Quero também, convencer outras pessoas a se engajarem nesse projeto.” A mesma emoção foi vivida pela secretária Maria Raymunda que já conhecia o projeto, mas que achou muito mais acessível participar dentro da Seapa. “ Foi uma realização muito grande. Minha vontade era ver a felicidade dessa criança ao receber os presentes”. Para o servidor Kalil Salles a experiência foi gratificante. “ É muito bom ajudar a quem precisa”.
Todos os pedidos chamaram a atenção dos servidores, mas uma das cartas mais emocionantes, segundo Lílian Pacheco, trouxe o pedido de fraldas para uma criança com necessidades especiais. Ela conta que esta correspondência foi escolhida por uma antiga servidora, que já entregou à Ascom o seu pacote contendo a fralda mais alguns brinquedos. Outra bela iniciativa foi a dos servidores terceirizados da limpeza e serviços gerais que se reuniram e montaram uma grande cesta básica que vai atender a uma família de Ibirité.
Lílian diz que não é difícil identificar as cartas escritas pela mãe da criança ou outro adulto. Há também cartas produzidas nas escolas, seguindo formulário padronizado, e um grande volume é escrito em folha de caderno. “Em todos os casos, os servidores que aderiram à campanha procuraram atender exatamente à solicitação de cada criança”, finaliza a jornalista.
Como participar
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos informa que o projeto “Papai Noel dos Correios”, no formato atual, existe desde 1994, embora ações isoladas deste tipo tenham sido registradas há mais de 20 anos. Atualmente, envolve empregados voluntários dos Correios em todo o Brasil, com a colaboração também de voluntários da sociedade. Em 2006 foram recebidas 501.605 cartas, sendo que 177.549 foram respondidas e 226.934 foram adotadas.
Órgãos públicos e privados, além de cidadãos interessados em participar do projeto devem entrar em contato com os Correios. Em Belo Horizonte, nos seguintes locais: Agência Paraná, Avenida Paraná, 477, sobreloja; Correio Central, Avenida Afonso Pena, 1.270; e Agência Contagem, Avenida Cardeal Eugênio Pacelli, 1.801.
As cartas do “Papai Noel dos Correios” podem ser obtidas também nas agências das seguintes cidades de Minas Gerais: Barbacena, Divinópolis, Governador Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, Ponte Nova, Pouso Alegre, Sete Lagoas, Teófilo Otoni, Uberaba, Uberlândia e Varginha.
A jornalista Lílian Pacheco, que coordena a distribuição das cartas e a coleta de presentes na Secretaria, diz que ficou surpresa com o grande volume de adesões à campanha “Papai Noel dos Correios”. “Depois de buscar as cartas no Correio, usamos nossos veículos de comunicação interna, para difundir a campanha e sugerir a participação do pessoal de todos os setores. Este trabalho deu algum resultado, mas o maior volume de adesões foi conseguido pessoalmente.” Ela saiu à procura dos servidores e conversou com cada um sobre a importância da campanha, a fim de convencer os colegas.
Poucos dias depois do lançamento da campanha na Secretaria, Lílian já não tinha mais o temor de uma parte das cartas ficar “encalhada”. “Agora a sensação é de pesar, porque há um grande número de servidores interessados em participar, mas todas as cartas já foram distribuídas”, diz a jornalista. “Acho que poderíamos trazer mais 50 cartas, para dar oportunidade na campanha a quase todas as 160 pessoas a serviço da Secretaria da Agricultura, entre servidores efetivos e terceirizados.”
Brinquedos e utilidades
As cartas selecionadas para distribuição na Secretaria da Agricultura, todas de famílias residentes na capital e Grande BH, trazem pedidos de brinquedos, material escolar e cestas básicas. Segundo Lílian Pacheco, quase todos os doadores procuraram oferecer mais do que foi pedido, principalmente aqueles cujas crianças manifestam apenas um desejo. “Houve casos em que o pedido era de uma cesta básica e o “Papai Noel” ou “Mamãe Noel” da Seapa acrescentou balas, brinquedos e pelo menos um outro objeto de interesse da criança; cartas com o pedido de objetos escolares retornaram com esses objetos, mais brinquedos e alimentos, por exemplo.”
Foi o que aconteceu com a servidora Lígia Agostinho que “adotou” duas cartas. Emocionada, ela conta que na hora de comprar os presentes reviveu o tempo em que os filhos eram crianças. “ Foi muito emocionante e quero participar novamente no ano que vem. Quero também, convencer outras pessoas a se engajarem nesse projeto.” A mesma emoção foi vivida pela secretária Maria Raymunda que já conhecia o projeto, mas que achou muito mais acessível participar dentro da Seapa. “ Foi uma realização muito grande. Minha vontade era ver a felicidade dessa criança ao receber os presentes”. Para o servidor Kalil Salles a experiência foi gratificante. “ É muito bom ajudar a quem precisa”.
Todos os pedidos chamaram a atenção dos servidores, mas uma das cartas mais emocionantes, segundo Lílian Pacheco, trouxe o pedido de fraldas para uma criança com necessidades especiais. Ela conta que esta correspondência foi escolhida por uma antiga servidora, que já entregou à Ascom o seu pacote contendo a fralda mais alguns brinquedos. Outra bela iniciativa foi a dos servidores terceirizados da limpeza e serviços gerais que se reuniram e montaram uma grande cesta básica que vai atender a uma família de Ibirité.
Lílian diz que não é difícil identificar as cartas escritas pela mãe da criança ou outro adulto. Há também cartas produzidas nas escolas, seguindo formulário padronizado, e um grande volume é escrito em folha de caderno. “Em todos os casos, os servidores que aderiram à campanha procuraram atender exatamente à solicitação de cada criança”, finaliza a jornalista.
Como participar
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos informa que o projeto “Papai Noel dos Correios”, no formato atual, existe desde 1994, embora ações isoladas deste tipo tenham sido registradas há mais de 20 anos. Atualmente, envolve empregados voluntários dos Correios em todo o Brasil, com a colaboração também de voluntários da sociedade. Em 2006 foram recebidas 501.605 cartas, sendo que 177.549 foram respondidas e 226.934 foram adotadas.
Órgãos públicos e privados, além de cidadãos interessados em participar do projeto devem entrar em contato com os Correios. Em Belo Horizonte, nos seguintes locais: Agência Paraná, Avenida Paraná, 477, sobreloja; Correio Central, Avenida Afonso Pena, 1.270; e Agência Contagem, Avenida Cardeal Eugênio Pacelli, 1.801.
As cartas do “Papai Noel dos Correios” podem ser obtidas também nas agências das seguintes cidades de Minas Gerais: Barbacena, Divinópolis, Governador Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, Ponte Nova, Pouso Alegre, Sete Lagoas, Teófilo Otoni, Uberaba, Uberlândia e Varginha.
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