Minas bate recorde na produção de feijão e milho
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A produção de feijão e milho em Minas Gerais será recorde este ano. Segundo o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra 2007/2008, a colheita de feijão no Estado vai ser de 567 mil toneladas do grão. O crescimento da safra do grão é de 12,6% em relação à safra anterior e também supera a colheita de 2005 – até então a maior da história –, que foi de 566 mil toneladas.
“Os preços do feijão pagos ao produtor neste ano superaram a média histórica e incentivaram os agricultores a investir na cultura”, explica o superintendente de Política e Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, João Ricardo Albanez. De acordo com análise do Centro de Inteligência do Feijão (www.cifeijao.com.br), mantido pela Secretaria e pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), na segunda quinzena de agosto, o preço da saca do feijão carioca em Unaí, Noroeste de Minas, ficou em aproximadamente R$ 152,00. No mesmo período do ano passado, o valor era inferior a R$ 100,00
Para o professor de Economia Rural da UFV, Alberto Rezende, houve um crescimento da demanda em todas as classes sociais, resultando na valorização do produto. “O clima nas principais regiões produtoras e outros fatores também ajudaram no aumento da produção, mas o mercado favorável foi fundamental”, explica o professor. Segundo ele, a tendência é de que os preços se mantenham firmes até o final do ano.
A cultura do feijão em Minas Gerais é dividida em três safras. O aumento do plantio, e conseqüentemente da produção, foi registrado na segunda e na terceira safra, que deve ser colhida até outubro. O aumento da produção no segundo (22,6%) e no terceiro ciclo (27,8%) compensaram a redução da colheita da primeira safra (6,7%), mais suscetível às condições climáticas. “Praticamente todo o plantio da última safra é irrigado, diminuindo as chances de frustração na colheita”, explica Albanez.
Minas Gerais é o segundo maior produtor nacional de feijão, atrás apenas do Paraná, que deve colher 764 mil toneladas. A região noroeste é a principal produtora estadual, com 38,5% da safra mineira. Em seguida, aparecem as regiões do Alto Paranaíba (16,9%) e o Sul do Estado (10,5%). Os municípios que lideram a produção são Unaí, Paracatu e Buritis. Todos no Noroeste do Estado.
Milho
Já a safra de 6,6 milhões de toneladas de milho registrada este ano em Minas Gerais demonstra um crescimento de 6% em relação à do ano passado, até então a maior da história, com 6,2 milhões de toneladas.
O milho é o principal grão cultivado em Minas e a cultura está presente em 841 municípios. A produção foi beneficiada neste ano pelo clima favorável, com boa distribuição das chuvas. A forte demanda desde o ano passado, com bons preços pagos ao produtor, também influenciou os investimentos significativos nos tratos culturais, colaborando para a safra recorde. O aumento da produtividade das lavouras de milho ocorre sucessivamente em Minas. Desde 1990, o rendimento nas plantações apresentou um crescimento de mais de 200%. Os maiores produtores de milho no Estado são os municípios de Uberaba (Triângulo Mineiro), Unaí (Noroeste) e Sacramento (Alto Paranaíba).
Assessoria de Comunicação – Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
Jornalista responsável: Marcelo Varella
Tel: (31) 3215-6565
“Os preços do feijão pagos ao produtor neste ano superaram a média histórica e incentivaram os agricultores a investir na cultura”, explica o superintendente de Política e Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, João Ricardo Albanez. De acordo com análise do Centro de Inteligência do Feijão (www.cifeijao.com.br), mantido pela Secretaria e pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), na segunda quinzena de agosto, o preço da saca do feijão carioca em Unaí, Noroeste de Minas, ficou em aproximadamente R$ 152,00. No mesmo período do ano passado, o valor era inferior a R$ 100,00
Para o professor de Economia Rural da UFV, Alberto Rezende, houve um crescimento da demanda em todas as classes sociais, resultando na valorização do produto. “O clima nas principais regiões produtoras e outros fatores também ajudaram no aumento da produção, mas o mercado favorável foi fundamental”, explica o professor. Segundo ele, a tendência é de que os preços se mantenham firmes até o final do ano.
A cultura do feijão em Minas Gerais é dividida em três safras. O aumento do plantio, e conseqüentemente da produção, foi registrado na segunda e na terceira safra, que deve ser colhida até outubro. O aumento da produção no segundo (22,6%) e no terceiro ciclo (27,8%) compensaram a redução da colheita da primeira safra (6,7%), mais suscetível às condições climáticas. “Praticamente todo o plantio da última safra é irrigado, diminuindo as chances de frustração na colheita”, explica Albanez.
Minas Gerais é o segundo maior produtor nacional de feijão, atrás apenas do Paraná, que deve colher 764 mil toneladas. A região noroeste é a principal produtora estadual, com 38,5% da safra mineira. Em seguida, aparecem as regiões do Alto Paranaíba (16,9%) e o Sul do Estado (10,5%). Os municípios que lideram a produção são Unaí, Paracatu e Buritis. Todos no Noroeste do Estado.
Milho
Já a safra de 6,6 milhões de toneladas de milho registrada este ano em Minas Gerais demonstra um crescimento de 6% em relação à do ano passado, até então a maior da história, com 6,2 milhões de toneladas.
O milho é o principal grão cultivado em Minas e a cultura está presente em 841 municípios. A produção foi beneficiada neste ano pelo clima favorável, com boa distribuição das chuvas. A forte demanda desde o ano passado, com bons preços pagos ao produtor, também influenciou os investimentos significativos nos tratos culturais, colaborando para a safra recorde. O aumento da produtividade das lavouras de milho ocorre sucessivamente em Minas. Desde 1990, o rendimento nas plantações apresentou um crescimento de mais de 200%. Os maiores produtores de milho no Estado são os municípios de Uberaba (Triângulo Mineiro), Unaí (Noroeste) e Sacramento (Alto Paranaíba).
Assessoria de Comunicação – Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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