Governo transfere administração dos Centros de Excelência aos produtores de café
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A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais concluiu neste mês a transferência da gestão de todos os Centros de Excelência do Café para associações de produtores do Estado. Os três centros estão instalados em Machado (Sul), Patrocínio (Alto Paranaíba) e Viçosa (Zona da Mata). Eles foram construídos em parceria com prefeituras, universidades e associações com o objetivo de treinar trabalhadores, técnicos e outros profissionais ligados à cadeia produtiva do café. Os investimentos do Estado foram superiores a R$ 3 milhões.
Os centros também serão usados para dar suporte ao desenvolvimento de pesquisas relacionadas a variedades de plantas, clima, manejo, altitude e solo propícios para a atividade. Além disso, serão um espaço para capacitação de profissionais de classificação de café e de baristas (profissional que prepara drinks usando o café).
A última unidade a ser concluída foi o Centro de Excelência do Café das Matas de Minas, na Zona da Mata. Localizado na Universidade Federal de Viçosa, ele será gerido pela Associação dos Produtores de Cafés Especiais das Serras de Minas. “A criação dos centros foi uma demanda que partiu dos produtores de café do Estado”, afirma o assessor de Café da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, Wilson Lasmar. Segundo ele, o Estado entregou todas as obras concluídas, já em condições de funcionamento. “Os centros contam com laboratórios de análises sensoriais, salas de reunião, salas de prova, alojamentos e escritórios”, informa.
“É fundamental que os centros sejam geridos pelos principais interessados pelo empreendimento, ou seja, os produtores. São eles quer irão cuidar da parte administrativa, financeira e operacional”, esclarece Wilson Lasmar. A cada três meses, os gestores deverão encaminhar à Secretaria de Agricultura um documento constando todas as atividades desenvolvidas nos centros e um relatório da movimentação financeira.
Boa parte do centro de Viçosa irá utilizar as instalações já existentes do Centro de Ensino e Extensão (CEE) da Universidade, como alojamentos e salas de reunião. Já os centros de Machado e Patrocínio tiveram que ser totalmente construídos. Cada um conta com uma área de 2 mil metros quadrados. O Centro de Excelência de Café do Sul de Minas é gerido pela Associação das Entidades de Café do Sul de Minas (Ascafé). Já o Centro de Excelência do Café do Café do Cerrado tem como gestora a Fundação de Desenvolvimento do Café do Cerrado (Fundaccer).
Café em Minas
Minas Gerais é o maior produtor de café do País. Este ano a colheita foi de 15,5 milhões de sacas, cerca de 46% da safra nacional. O café continua sendo o segundo produto na pauta de exportações do Estado, atrás apenas do minério de ferro. De janeiro a novembro de 2007, as vendas de café de Minas para o mercado internacional somaram US$ 2,3 bilhões. Um crescimento de 21% em relação ao mesmo período do ano passado.
A cultura do café está presente em 90 mil propriedades de Minas e gera cerca de 3,5 milhões de empregos diretos e indiretos.
Os centros também serão usados para dar suporte ao desenvolvimento de pesquisas relacionadas a variedades de plantas, clima, manejo, altitude e solo propícios para a atividade. Além disso, serão um espaço para capacitação de profissionais de classificação de café e de baristas (profissional que prepara drinks usando o café).
A última unidade a ser concluída foi o Centro de Excelência do Café das Matas de Minas, na Zona da Mata. Localizado na Universidade Federal de Viçosa, ele será gerido pela Associação dos Produtores de Cafés Especiais das Serras de Minas. “A criação dos centros foi uma demanda que partiu dos produtores de café do Estado”, afirma o assessor de Café da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, Wilson Lasmar. Segundo ele, o Estado entregou todas as obras concluídas, já em condições de funcionamento. “Os centros contam com laboratórios de análises sensoriais, salas de reunião, salas de prova, alojamentos e escritórios”, informa.
“É fundamental que os centros sejam geridos pelos principais interessados pelo empreendimento, ou seja, os produtores. São eles quer irão cuidar da parte administrativa, financeira e operacional”, esclarece Wilson Lasmar. A cada três meses, os gestores deverão encaminhar à Secretaria de Agricultura um documento constando todas as atividades desenvolvidas nos centros e um relatório da movimentação financeira.
Boa parte do centro de Viçosa irá utilizar as instalações já existentes do Centro de Ensino e Extensão (CEE) da Universidade, como alojamentos e salas de reunião. Já os centros de Machado e Patrocínio tiveram que ser totalmente construídos. Cada um conta com uma área de 2 mil metros quadrados. O Centro de Excelência de Café do Sul de Minas é gerido pela Associação das Entidades de Café do Sul de Minas (Ascafé). Já o Centro de Excelência do Café do Café do Cerrado tem como gestora a Fundação de Desenvolvimento do Café do Cerrado (Fundaccer).
Café em Minas
Minas Gerais é o maior produtor de café do País. Este ano a colheita foi de 15,5 milhões de sacas, cerca de 46% da safra nacional. O café continua sendo o segundo produto na pauta de exportações do Estado, atrás apenas do minério de ferro. De janeiro a novembro de 2007, as vendas de café de Minas para o mercado internacional somaram US$ 2,3 bilhões. Um crescimento de 21% em relação ao mesmo período do ano passado.
A cultura do café está presente em 90 mil propriedades de Minas e gera cerca de 3,5 milhões de empregos diretos e indiretos.
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