Parceria entre Emater-MG e Embrapa viabiliza doação de equipamentos para beneficiários do Programa Brasil Sem Miséria

Conteúdo Principal

Parceria entre Emater-MG e Embrapa viabiliza doação de equipamentos para beneficiários do Programa Brasil Sem Miséria

Submitted by Anônimo (não verificado) on
Emater vai receber equipamentos da Embrapa para repasse a agricultores do Território da Serra Geral. Solenidade será nesta segunda-feira, dia 13
Publicado em:

BELO HORIZONTE (10/03/2017) - A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) oficializam nesta segunda-feira, 13/03, em Belo Horizonte, um termo de compromisso para a disponibilização de 25 equipamentos a agricultores atendidos pelo Plano Brasil Sem Miséria (BSM). A cerimônia será às 10 horas, na sede da Emater-MG, na av. Raja Gabaglia, 1626. Os agricultores que serão beneficiados são moradores da região do Território da Cidadania da Serra Geral, denominação do Governo Federal para uma área do Norte mineiro, que engloba 17 municípios.

Pelo termo, a Emater-MG receberá em doação da Embrapa, 15 desintegradores; cinco conjuntos de motobomba e cinco trituradores agrícolas, no valor total de R$ 84,4 mil. Os equipamentos serão posteriormente repassados pela Emater-MG para prefeituras e associações de agricultores dos municípios. O objetivo é que eles sejam usados nas 32 unidades de aprendizagem já implantadas e que recebem assistência técnica e extensão rural continuada da Emater-MG, conforme convênio firmado em novembro de 2015, entre o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o então Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), atual Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), e as empresas.

“Os referidos equipamentos deverão ser repassados à unidade regional da Emater-MG em Janaúba. Esta regional é responsável pelo acompanhamento das unidades de aprendizagem de cultivo de sorgo, palma forrageira, mandioca, galinha caipira e olericultura, visando atender demandas técnicas e sociais da convivência com o Semiárido, no Território da Cidadania Serra Geral, em apoio ao Plano Brasil Sem Miséria”, explica o coordenador técnico estadual Thiago Carvalho. Para o coordenador, a doação dos equipamentos aproxima ainda mais a pesquisa e a extensão rural. “Isso vai possibilitar a construção de conhecimentos e transferência tecnológica, além de disseminar o conhecimento produzido”, argumenta.

Brasil Sem Miséria

A Emater-MG atua na inclusão de famílias no Plano BSM desde 2012, desenvolvendo ações de fomento às atividades produtivas rurais. A empresa atende famílias rurais em situações de vulnerabilidade social (renda per capita mensal de até R$ 85). Os agricultores com cadastro e trabalhos aprovados recebem aportes de até R$ 2,4 mil para a implantação dos projetos, além da assistência técnica. Os projetos visam principalmente segurança alimentar e nutricional.

Segundo o gerente da Unidade de Planejamento e Estratégia Corporativa da Emater-MG, o engenheiro agrônomo Cláudio Bortolini, cerca de 12 mil famílias de agricultores já foram atendidas pelo Plano Brasil Sem Miséria e a empresa trabalha com a expectativa de inserção de mais 10 mil famílias até 2018.

Na parceria da Emater-MG com a Embrapa, o gerente confirma que o atendimento às 32 unidades de aprendizagem será concluído no final de 2017. “As famílias já estão inseridas no Plano e dando andamento aos projetos desenvolvidos pelos nossos técnicos. Elas receberam parcelas dos recursos; assistência técnica e também a capacitação do corpo técnico da Embrapa. Estão também com as unidades implantadas. Agora nesta fase, as unidades que estão se destacando nos projetos, serão contempladas com esses equipamentos para potencializar os resultados”, destaca Bortolini.

Segundo o supervisor do Setor de Transferência de tecnologia da Embrapa Milho e Sorgo, Fredson Ferreira, as unidades de aprendizagem são áreas de plantio que servem para a transferência de tecnologia e que isso significa a construção de conhecimento e apropriação de soluções tecnológicas. “São unidades de aprendizado, construído entre pesquisa, extensão rural e produtores”, explica

Compartilhe via: