Minas Sem Fome financia ampliação de agroindústria em Muzambinho

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Minas Sem Fome financia ampliação de agroindústria em Muzambinho

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Produção de polvilho azedo de qualidade e em quantidade suficiente para atender o mercado consumidor é esperança de vida melhor para 42 famílias de uma comunidade rural do município de Muzambinho, no sul de Minas Gerais. Todas serão beneficiadas pela reforma e ampliação de uma agroindústria local que trabalha com o processamento de mandioca.


As obras na fábrica e a compra de maquinário, orçadas em R$ 60 mil, serão possíveis graças ao Minas Sem Fome, programa estruturador do Governo do Estado executado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.


A assinatura do convênio que determina as benfeitorias na fábrica aconteceu no último dia 23. Pelo projeto, a Unidade de Processamento de Alimentos terá condições de produzir 12 toneladas de polvilho azedo por mês, durante quatro meses do ano, gerando ocupação para 110 pessoas – envolvidas desde o plantio da mandioca até a comercialização do produto final. As obras na agroindústria devem terminar em setembro.


A idéia é processar a mandioca e vender o polvilho azedo em embalagens de 25 quilos, para padarias da região, e o restante em pacotes de 1 quilo, para o comércio local. Hoje, a Associação Comunitária do Bairro Macaúbas já fabrica polvilho azedo nas instalações, mas o volume feito é insuficiente para que a produção seja considerada comercialmente competitiva.


Além disso, os agricultores familiares envolvidos no processo vão receber capacitação para tecnologia do processamento, boas práticas de produção e gestão do empreendimento. "Além de melhorar a renda dos agricultores familiares, o programa oferece uma ocupação para as famílias, diminuindo a migração", diz Mariza Flores, uma das coordenadoras do projeto de unidades de processamento coletivo de alimentos do programa Minas Sem Fome.


Paulo Eduardo Ribeiro Bastos, gerente regional da Emater-MG em Guaxupé, que inclui o município de Muzambinho, lembra que a participação da Emater-MG na comunidade é antiga. "Os técnicos já davam capacitação e informações técnicas sobre a cultura da mandioca à comunidade. Mas, agora, a agregação de valor à mandioca vai significar melhora na qualidade de vida dos participantes do projeto", diz.

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