IMA promove webinário sobre defesa sanitária vegetal

Começou nesta terça-feira (10/11) e vai até a próxima quinta-feira (12/11) o IV Seminário Estadual de Defesa Vegetal (Sedeve), uma realização do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Inteiramente online neste ano, com transmissão pelo canal do IMA no YouTube, o evento apresenta três painéis que debatem a defesa sanitária vegetal relacionada às garantias sanitárias na produção agrícola sustentável.
“Segurança alimentar” foi o tema do primeiro painel promovido nesta terça, que contou com a apresentação da secretária de Agricultura, Ana Valentini, que palestrou sobre “as potencialidades da agricultura mineira”. Já o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, José Guilherme Leal, abordou o “Mapa como fomentador da produção sustentável”. A programação de hoje teve ainda a participação do diretor-executivo da Abramilho, Allysson Paulinelli, que repercutiu “o Brasil como celeiro do mundo”.
A solenidade de abertura contou as presenças do superintendente Federal de Agricultura, Marcílio Magalhães; do subsecretário de Política e Economia Agropecuária da Seapa, João Ricardo Albanez; do diretor-geral do IMA, Thales Fernandes; da diretora técnica Cristiane Almeida Santos e do gerente de Defesa Sanitária Vegetal, Nataniel Nogueira. O webinário foi moderado pelo fiscal agropecuário do IMA, Leonardo do Carmo.
Profissionais, estudantes, entidades e parceiros que compõem a cadeia produtiva do agronegócio estão entre o público, além de servidores do estado e de todo o país que trabalham na defesa sanitária vegetal, extensão e pesquisa rural.
O gerente de Defesa Sanitária Vegetal do IMA, o engenheiro agrônomo Nataniel Nogueira, espera que o webinário atenda a expectativa do público relacionado com a produção, abastecimento e fornecimento de alimentos seguros à população.
“O evento técnico debate a atuação da defesa sanitária vegetal e suas ferramentas de controle. Trata-se de uma oportunidade para compartilhar conhecimentos e aperfeiçoar as políticas públicas relativas a esse setor tão importante para economia”, convida.
Programação
O evento continua até quinta-feira (12) e mais informações podem ser consultadas no site do IMA.
No painel “contextualização da defesa vegetal brasileira”, a ser realizado nesta quarta-feira (11/11), técnicos do Mapa discorrerão sobre a atualização da legislação brasileira de defesa vegetal; pragas quarentenárias com risco iminente de entrada no Brasil; biossegurança na introdução de material propagativo no Brasil; e registro de agrotóxicos no Brasil e banimento de moléculas. O foco é compartilhar conhecimento com a sociedade sobre a relevância da defesa vegetal brasileira e sua organização legal.
Já na quinta-feira (12), no painel “parcerias em favor da defesa vegetal”, técnicos da iniciativa privada e de órgãos públicos estaduais falarão sobre ferramentas modernas para controle de pragas da citricultura; produção de sementes e mudas como ferramenta de sanidade agrícola; sinergias institucionais de defesa vegetal e defesa vegetal em Minas Gerais. O objetivo é demonstrar a importância de parcerias institucionais para que a defesa vegetal brasileira obtenha resultados positivos.
Ano internacional da Saúde Vegetal
2020 foi declarado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura (FAO) como o Ano Internacional da Saúde Vegetal.
Nataniel Nogueira explica que a iniciativa mundial destaca a importância da saúde das plantas para aumentar a segurança alimentar, proteger o ambiente e a biodiversidade, além de impulsionar o desenvolvimento econômico.
“O plano de ação prevê a mobilização de governos, indústrias, cientistas e da sociedade civil para incentivar a inovação científica, reduzir a propagação de pragas e aumentar nos setores públicos e privados ações e estratégias permanentes de proteção da biodiversidade”, explica.
Segundo levantamento apontado pela FAO, as pragas e as doenças das plantas são responsáveis pela perda de cerca de 40% das culturas alimentares no mundo, a cada ano, causando bilhões de dólares de perdas nas colheitas e nas receitas comerciais.
“Por isso é fundamental que as nações ampliem políticas públicas para atingirem os objetivos do desenvolvimento sustentável, os quais estimulam o equilíbrio dos três pilares: econômico, social e ambiental”, analisa Nogueira.
Rodolpho Sélos - Ascom/IMA
Foto: Divulgação/IMA
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