IMA classificou 36 mil toneladas de produtos de origem vegetal em 2008

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IMA classificou 36 mil toneladas de produtos de origem vegetal em 2008

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O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) classificou em 2008, 36 mil toneladas de produtos de origem vegetal, sendo 80% de arroz e feijão, 10% milho e 10% de outros produtos como café e soja.

Em todo o estado foram classificados no total 152 mil toneladas de produtos de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), sendo que as outras 116 mil toneladas foram classificadas por outras seis empresas, que desde 2000 tornaram-se aptas pela legislação, para realizar tal atividade.

A classificação consiste na realização de um diagnóstico para determinar a qualidade do produto através da análise de características internas e externas com base em padrões oficiais de qualidade.

A atividade é exercida por profissionais do IMA habilitados como classificadores pelo MAPA, que examinam tamanho, presença de defeitos, fungos, insetos vivos e sementes tóxicas nos produtos e subprodutos vegetais destinados à alimentação humana. O Instituto possui, atualmente, 140 classificadores habilitados no Ministério.

Para o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, a classificação é um diferencial que possibilita a seleção de produtos para diversos usos, em função da qualidade. “Este é um trabalho que o IMA realiza há 17 anos e que traz vantagens para os produtores, comerciantes e consumidores. Isso porque  permite o controle da matéria-prima, minimizando a rejeição do produto final e contribuindo para o aumento e melhoria da produção. Evita a comercialização de produtos inadequados ao consumo e, ainda, permite que o consumidor conheça sua qualidade através do rótulo. Outro aspecto importante é que a classificação proporciona subsídios aos órgãos de pesquisa”, destaca.

O processo de classificação pode ser solicitado por qualquer produtor, empresa, entidade ou cooperativa, nas unidades do IMA localizadas em Belo Horizonte, Juiz de Fora, Paracatu, Patos de Minas, Patrocínio, São Gotardo, Uberaba, Uberlândia e Unaí. O interessado deve encaminhar ao Instituto quatro amostras identificadas e lacradas, de no mínimo 1quilo cada uma. O classificador faz a análise destas amostras através de equipamentos técnicos e de testes sensoriais como tato, visão e olfato. Ao final é emitido o certificado de classificação, válido como instrumento de comercialização. Para a prestação deste serviço o IMA cobra uma taxa fixada pela Portaria nº 850, que varia de R$ 0,50 a R$ 4,73 por tonelada, dependendo do produto.

O Instituto realiza, ainda, a classificação dos grãos que são comprados ou vendidos pelo Governo Federal em Minas Gerais, através de um contrato de prestação de serviço com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A classificação é também decisiva nos processos de negociação, isto porque, de posse do certificado, o produtor tem como comprovar a qualidade de seus produtos e receber ofertas melhores.

Atualmente, o Instituto classifica alho, cebola, alpiste, batata, ervilha, lentilha, milho, soja, feijão, trigo, arroz, sorgo, farinha de mandioca e café.  Para mais informações sobre a coleta de amostras e para consultar os endereços das unidades do IMA que prestam o serviço, acesse: www.ima.mg.gov.br.


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