IMA aposta na educação sanitária para o controle da Anemia Infecciosa Eqüina
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O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) iniciou um trabalho de educação sanitária para o controle da Anemia Infecciosa Eqüina (AIE) na região do médio Jequitinhonha. A área é a segunda do estado com maior incidência da doença, com 13% do rebanho eqüídeo atingido.
As atividades estão sendo desenvolvidas pelos Escritórios Seccionais do Instituto, localizados nos municípios de Pedra Azul e Araçuaí, pertencentes à Coordenadoria Regional do IMA em Almenara.
Os servidores apostam na realização de um trabalho educativo, na tentativa de ampliar o número de pessoas informadas com relação à doença e diminuir a ocorrência da mesma na região.
O primeiro passo foi a aplicação de um questionário aos produtores rurais, para medir o nível de conhecimento deles sobre o assunto. A atividade aconteceu, pela primeira vez, durante a primeira etapa de vacinação contra febre aftosa deste ano, ocorrida do mês passado no Circuito Pecuário Leste. No momento em que os produtores se dirigiam aos escritórios do IMA para comprovar que vacinaram seus rebanhos, os servidores solicitavam à eles que respondessem às perguntas.
A etapa atual é de análise das respostas, concedidas por aproximadamente 460 produtores rurais. Com os resultados, serão definidas as melhores estratégias para torná-los mais conscientes e empenhados no controle da AIE. A intenção é promover palestras e reuniões mensais, além de divulgar as informações sobre a prevenção e o controle da doença em rádio e televisão, por exemplo.
O projeto deve ser executado até o fim do ano, na região de Almenara. A expectativa é que, com bons resultados, a atividade também possa ser implantada em outros municípios.
A AIE é um dos maiores problemas enfrentados no médio Jequitinhonha, no que se refere à sanidade animal. Trata-se de uma doença de ocorrência mundial, causada por um vírus que afeta somente os eqüídeos (cavalos, jumentos, burros e mulas). Sua transmissão no meio natural se dá através de insetos sugadores, que transferem sangue do animal doente para o animal sadio, porém a disseminação rápida entre animais de um mesmo rebanho se dá pelo uso compartilhado, sem desinfecção prévia, de agulhas, seringas, esporas dentre outros. A doença não tem cura e nem vacina, por isso o animal contaminado deve ser isolado, impedido de transitar e em seguida sacrificado.
Para o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, o trabalho é muito importante. “Os produtores precisam obter conhecimento sobre a prevenção da doença, uma vez que são eles os maiores interessados em preservar a saúde de seus animais. A expectativa é de que, num futuro próximo, o índice de prevalência na região diminua substancialmente”.
Minas Gerais possui um plantel de 860 mil eqüinos, o maior rebanho nacional, seguido por Bahia e São Paulo. A área com maior ocorrência da AIE é formada pelos municípios pertencentes às mesorregiões Norte/Noroeste de Minas e Vale do Mucuri/Jequitinhonha.
Dificuldade
O IMA executa, em todo o estado, ações contidas no Programa Nacional de Sanidade dos Eqüídeos, que visam controlar, entre outras enfermidades, a Anemia Infecciosa Eqüina.
Em agosto do ano passado, a doença ganhou um reforço legal em Minas Gerais, com a publicação da Lei n.º 16.938, que instituiu a Política Estadual de Controle e Erradicação da Anemia Infecciosa Equina (AIE).
Apesar das imposições legais, nem todos os produtores seguem às normas. Muitos desconhecem a legislação e acabam, involuntariamente, favorecendo a disseminação da doença.
O produtor rural não tem o hábito de procurar um médico veterinário ou um profissional do IMA, quando ocorre a morte de algum animal, por exemplo. O comércio e o trânsito dos animais sem o atestado de exame negativo para a AIE, o que é ilegal, também comprometem as ações de prevenção.
Além disso, muitas aglomerações de animais, como vaquejadas e cavalgadas, são realizadas sem a presença de um médico veterinário responsável técnico pelo evento, que exija a documentação sanitária pertinente.
A orientação do IMA é que o produtor não envolva seus animais em eventos que não exijam nenhum tipo de documento sanitário.
As atividades estão sendo desenvolvidas pelos Escritórios Seccionais do Instituto, localizados nos municípios de Pedra Azul e Araçuaí, pertencentes à Coordenadoria Regional do IMA em Almenara.
Os servidores apostam na realização de um trabalho educativo, na tentativa de ampliar o número de pessoas informadas com relação à doença e diminuir a ocorrência da mesma na região.
O primeiro passo foi a aplicação de um questionário aos produtores rurais, para medir o nível de conhecimento deles sobre o assunto. A atividade aconteceu, pela primeira vez, durante a primeira etapa de vacinação contra febre aftosa deste ano, ocorrida do mês passado no Circuito Pecuário Leste. No momento em que os produtores se dirigiam aos escritórios do IMA para comprovar que vacinaram seus rebanhos, os servidores solicitavam à eles que respondessem às perguntas.
A etapa atual é de análise das respostas, concedidas por aproximadamente 460 produtores rurais. Com os resultados, serão definidas as melhores estratégias para torná-los mais conscientes e empenhados no controle da AIE. A intenção é promover palestras e reuniões mensais, além de divulgar as informações sobre a prevenção e o controle da doença em rádio e televisão, por exemplo.
O projeto deve ser executado até o fim do ano, na região de Almenara. A expectativa é que, com bons resultados, a atividade também possa ser implantada em outros municípios.
A AIE é um dos maiores problemas enfrentados no médio Jequitinhonha, no que se refere à sanidade animal. Trata-se de uma doença de ocorrência mundial, causada por um vírus que afeta somente os eqüídeos (cavalos, jumentos, burros e mulas). Sua transmissão no meio natural se dá através de insetos sugadores, que transferem sangue do animal doente para o animal sadio, porém a disseminação rápida entre animais de um mesmo rebanho se dá pelo uso compartilhado, sem desinfecção prévia, de agulhas, seringas, esporas dentre outros. A doença não tem cura e nem vacina, por isso o animal contaminado deve ser isolado, impedido de transitar e em seguida sacrificado.
Para o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, o trabalho é muito importante. “Os produtores precisam obter conhecimento sobre a prevenção da doença, uma vez que são eles os maiores interessados em preservar a saúde de seus animais. A expectativa é de que, num futuro próximo, o índice de prevalência na região diminua substancialmente”.
Minas Gerais possui um plantel de 860 mil eqüinos, o maior rebanho nacional, seguido por Bahia e São Paulo. A área com maior ocorrência da AIE é formada pelos municípios pertencentes às mesorregiões Norte/Noroeste de Minas e Vale do Mucuri/Jequitinhonha.
Dificuldade
O IMA executa, em todo o estado, ações contidas no Programa Nacional de Sanidade dos Eqüídeos, que visam controlar, entre outras enfermidades, a Anemia Infecciosa Eqüina.
Em agosto do ano passado, a doença ganhou um reforço legal em Minas Gerais, com a publicação da Lei n.º 16.938, que instituiu a Política Estadual de Controle e Erradicação da Anemia Infecciosa Equina (AIE).
Apesar das imposições legais, nem todos os produtores seguem às normas. Muitos desconhecem a legislação e acabam, involuntariamente, favorecendo a disseminação da doença.
O produtor rural não tem o hábito de procurar um médico veterinário ou um profissional do IMA, quando ocorre a morte de algum animal, por exemplo. O comércio e o trânsito dos animais sem o atestado de exame negativo para a AIE, o que é ilegal, também comprometem as ações de prevenção.
Além disso, muitas aglomerações de animais, como vaquejadas e cavalgadas, são realizadas sem a presença de um médico veterinário responsável técnico pelo evento, que exija a documentação sanitária pertinente.
A orientação do IMA é que o produtor não envolva seus animais em eventos que não exijam nenhum tipo de documento sanitário.
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