Exportação de carne: cresce a valorização do boi rastreado
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“Mesmo com a valorização da carne bovina no mercado interno, os produtores podem ter mais rentabilidade se investirem na exportação para a União Européia”. A opinião é do secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues. Segundo ele, o pecuarista que se interessar pelo mercado europeu pode conseguir até R$ 20,00 a mais pelo preço da arroba do boi. Hoje, no Norte de Minas, ela está sendo vendida no mercado interno por R$ 85,00.
“Os parâmetros estabelecidos para a venda de carne para União Européia são rigorosos, mas possíveis de serem atingidos”, declara o secretário. Minas Gerais é o Estado com o maior número de fazendas aptas a fornecer carne bovina para os frigoríficos exportadores para a UE. “Na lista de fazendas autorizadas pelos europeus, divulgada em março, Minas Gerais tinha 79 propriedades. Hoje já passamos para 105 fazendas”.
Em Minas Gerais, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) capacitou seus técnicos para auditar as propriedades certificadas pelas empresas cadastradas no Ministério da Agricultura. Este trabalho de auditoria feito pelos técnicos do IMA é realizado junto com o Ministério. Somente com o aval da auditoria é que novas fazendas certificadas podem ser incluídas na lista da UE. “Temos capacidade de auditar 200 propriedades por mês”, explica Gilman Viana. Segundo ele, nesta semana, 22 propriedades mineiras estão sendo visitadas pelos auditores do instituto.
Adesão
Para o secretário de Minas, o número de fazendas brasileiras aprovadas pela União Européia ainda é muito baixo comparado ao tamanho do rebanho nacional. “A adesão de novas fazendas brasileiras à lista de propriedades autorizadas a fornecer carne bovina para os frigoríficos que exportam para a União Européia está numa morosidade decepcionante. Esta lentidão prejudica o pecuarista que poderia ter ganhos superiores com o rebanho rastreado,” comenta.
Segundo ele, dois fatores explicam o pequeno número de fazendas na lista da UE. O primeiro, segundo Gilman Viana, é uma grande distância entre o que precisa ser feito para atender ao bloco europeu e o trabalho desenvolvido atualmente pelas certificadoras credenciadas pelo Ministério da Agricultura. “Com a exposição dos problemas no início do ano, quando a União Européia suspendeu a compra da carne bovina brasileira, as certificadoras e o ministério tiveram que dinamizar o sistema de certificação das propriedades. Porém, boa parte ainda não conseguiu se enquadrar às regras do Serviço Brasileiro de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov)”, comenta. A adesão das propriedades ao Sisbov para obter a certificação é obrigatória apenas para os interessados em fornecer carne bovina para a União Européia.
O secretário explica que muitas vezes a dificuldade chega a ser física. “Tem propriedade de Minas Gerais certificada por empresas de Porto Alegre. Nessa situação, fica difícil fazer uma boa gestão do rastreamento seguindo os padrões da UE”.
De acordo com Gilman Viana, a dificuldade em conseguir a certificação criou uma acomodação entre os pecuaristas. “É o segundo fator que estamos verificando. Com a frustração do trabalho desenvolvido pelas certificadoras e a valorização do preço da arroba do boi no mercado interno, os produtores ficaram anestesiados”. Segundo ele, muitos pecuaristas preferem evitar o trabalho a adequar a propriedade para conquistar o mercado europeu e ter melhores resultados comerciais. “Temos uma pecuária competitiva e uma carne de excelente qualidade. Não podemos esquecer que o mercado europeu paga muito bem por ela”.
“Os parâmetros estabelecidos para a venda de carne para União Européia são rigorosos, mas possíveis de serem atingidos”, declara o secretário. Minas Gerais é o Estado com o maior número de fazendas aptas a fornecer carne bovina para os frigoríficos exportadores para a UE. “Na lista de fazendas autorizadas pelos europeus, divulgada em março, Minas Gerais tinha 79 propriedades. Hoje já passamos para 105 fazendas”.
Em Minas Gerais, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) capacitou seus técnicos para auditar as propriedades certificadas pelas empresas cadastradas no Ministério da Agricultura. Este trabalho de auditoria feito pelos técnicos do IMA é realizado junto com o Ministério. Somente com o aval da auditoria é que novas fazendas certificadas podem ser incluídas na lista da UE. “Temos capacidade de auditar 200 propriedades por mês”, explica Gilman Viana. Segundo ele, nesta semana, 22 propriedades mineiras estão sendo visitadas pelos auditores do instituto.
Adesão
Para o secretário de Minas, o número de fazendas brasileiras aprovadas pela União Européia ainda é muito baixo comparado ao tamanho do rebanho nacional. “A adesão de novas fazendas brasileiras à lista de propriedades autorizadas a fornecer carne bovina para os frigoríficos que exportam para a União Européia está numa morosidade decepcionante. Esta lentidão prejudica o pecuarista que poderia ter ganhos superiores com o rebanho rastreado,” comenta.
Segundo ele, dois fatores explicam o pequeno número de fazendas na lista da UE. O primeiro, segundo Gilman Viana, é uma grande distância entre o que precisa ser feito para atender ao bloco europeu e o trabalho desenvolvido atualmente pelas certificadoras credenciadas pelo Ministério da Agricultura. “Com a exposição dos problemas no início do ano, quando a União Européia suspendeu a compra da carne bovina brasileira, as certificadoras e o ministério tiveram que dinamizar o sistema de certificação das propriedades. Porém, boa parte ainda não conseguiu se enquadrar às regras do Serviço Brasileiro de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov)”, comenta. A adesão das propriedades ao Sisbov para obter a certificação é obrigatória apenas para os interessados em fornecer carne bovina para a União Européia.
O secretário explica que muitas vezes a dificuldade chega a ser física. “Tem propriedade de Minas Gerais certificada por empresas de Porto Alegre. Nessa situação, fica difícil fazer uma boa gestão do rastreamento seguindo os padrões da UE”.
De acordo com Gilman Viana, a dificuldade em conseguir a certificação criou uma acomodação entre os pecuaristas. “É o segundo fator que estamos verificando. Com a frustração do trabalho desenvolvido pelas certificadoras e a valorização do preço da arroba do boi no mercado interno, os produtores ficaram anestesiados”. Segundo ele, muitos pecuaristas preferem evitar o trabalho a adequar a propriedade para conquistar o mercado europeu e ter melhores resultados comerciais. “Temos uma pecuária competitiva e uma carne de excelente qualidade. Não podemos esquecer que o mercado europeu paga muito bem por ela”.
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