Censo vai mudar cenário da agricultura
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O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Gilman Viana, acredita que “o novo Censo Agropecuário apresentará um cenário mais confiável para o desenvolvimento sustentável das atividades que compõem o agronegócio”. Ele fez essas considerações ao participar nesta segunda-feira (16), na sede do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em Belo Horizonte, do lançamento dos Censos 2007, que abrangem os Censos Agropecuário e a Contagem da População (foto).
“Nenhuma economia prospera sem fazer o seu auto-retrato, por isso é fundamental a realização do censo do setor rural e seu sucesso dependerá principalmente da colaboração dos produtores, entidades, prefeituras e câmaras de vereadores”, disse o secretário. Ele reforçou a recomendação do IBGE para que as pessoas da cidade abram suas portas para a Contagem da População e os produtores abram as porteiras para o Censo Agropecuário.
Gilman Viana explicou que “os dados levantados pelos recenseadores servirão de base para as autoridades definirem as políticas públicas para o setor rural.” Um dos resultados do levantamento, segundo o secretário, será a atualização do cálculo do PIB, além do conhecimento de outros aspectos como a situação das estradas utilizadas para escoamento da safra, reforma agrária e meio ambiente, por exemplo.
O secretário considera que, pela importância da produção rural para Minas e o Brasil, como geradora de renda e emprego, o censo no Estado tem que ser dos melhores. “Podemos esperar grandes informações, que talvez alterem os programas para o setor, porque houve muitas mudanças, criação de novas fronteiras da produção e fortalecimento de comunidades rurais em diversas regiões desde a última coleta de dados há dez anos”, enfatizou.
Perfil da produção
Conforme explicou a chefe do IBGE em Minas Gerais, Maria Antônia Esteves da Silva, o Censo Agropecuário dará continuidade à série histórica de informações que teve início com o Censo Agrícola de 1920. “Os pesquisadores vão levantar informações nos 853 municípios de Minas para mostrar quantos estabelecimentos rurais existem no Estado, além de traçar um retrato da infra-estrutura no campo, identificar o número de pessoas ocupadas no meio rural, o perfil dessa ocupação e quais são as práticas e manejos utilizados (técnicas agrícolas, uso de agrotóxicos, de irrigação etc.)”, informa Maria Antônia. Além disso, haverá coleta de dados também sobre a destinação final de embalagens de agrotóxicos, agricultura orgânica e uso de sementes transgênicas.
“Trata-se do principal e mais completo levantamento sobre a estrutura produtiva do setor primário, com o objetivo de atualizar informações sobre os aspectos econômicos, sociais e ambientais da atividade agrícola”, explicou Maria Antônia. Serão abordados os seguintes segmentos: agricultura, apicultura, aqüicultura, avicultura, beneficiamento de produtos agropecuários, extração vegetal, silvicultura, sericultura; e pecuária.
Os dados a serem levantados são: quantidade de estabelecimentos agropecuários e afins; captação das coordenadas geográficas desses estabelecimentos; o que e quanto produzem; quantas pessoas estão ocupadas na atividade agropecuária; quais as práticas de manejo utilizadas; e outras informações que permitem construir o perfil do setor agropecuário.
A pesquisa de Contagem da População, também lançada, recenseará todos os moradores residentes nos domicílios dos municípios com até 170 mil habitantes e fará a atualização das projeções de população, para definir a distribuição dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Para a realização da Contagem da População e do Censo Agropecuário no País, foi definido um orçamento de R$ 560 milhões, sendo que 70% do recurso destinam-se aos gastos com a coleta, principalmente pagamento dos 90 mil recenseadores contratados em todo o país (10.670 em Minas Gerais).
O trabalho dos recenseadores será mais rápido neste censo porque cada um deles utilizará um computador de mão, conectado aos computadores do IBGE. De acordo com a chefe do instituto em Minas, a coleta de dados termina no dia 31 de agosto. A partir de setembro estarão disponíveis os primeiros resultados do Censo 2007, e até setembro de 2008 todos os dados serão divulgados.
“Nenhuma economia prospera sem fazer o seu auto-retrato, por isso é fundamental a realização do censo do setor rural e seu sucesso dependerá principalmente da colaboração dos produtores, entidades, prefeituras e câmaras de vereadores”, disse o secretário. Ele reforçou a recomendação do IBGE para que as pessoas da cidade abram suas portas para a Contagem da População e os produtores abram as porteiras para o Censo Agropecuário.
Gilman Viana explicou que “os dados levantados pelos recenseadores servirão de base para as autoridades definirem as políticas públicas para o setor rural.” Um dos resultados do levantamento, segundo o secretário, será a atualização do cálculo do PIB, além do conhecimento de outros aspectos como a situação das estradas utilizadas para escoamento da safra, reforma agrária e meio ambiente, por exemplo.
O secretário considera que, pela importância da produção rural para Minas e o Brasil, como geradora de renda e emprego, o censo no Estado tem que ser dos melhores. “Podemos esperar grandes informações, que talvez alterem os programas para o setor, porque houve muitas mudanças, criação de novas fronteiras da produção e fortalecimento de comunidades rurais em diversas regiões desde a última coleta de dados há dez anos”, enfatizou.
Perfil da produção
Conforme explicou a chefe do IBGE em Minas Gerais, Maria Antônia Esteves da Silva, o Censo Agropecuário dará continuidade à série histórica de informações que teve início com o Censo Agrícola de 1920. “Os pesquisadores vão levantar informações nos 853 municípios de Minas para mostrar quantos estabelecimentos rurais existem no Estado, além de traçar um retrato da infra-estrutura no campo, identificar o número de pessoas ocupadas no meio rural, o perfil dessa ocupação e quais são as práticas e manejos utilizados (técnicas agrícolas, uso de agrotóxicos, de irrigação etc.)”, informa Maria Antônia. Além disso, haverá coleta de dados também sobre a destinação final de embalagens de agrotóxicos, agricultura orgânica e uso de sementes transgênicas.
“Trata-se do principal e mais completo levantamento sobre a estrutura produtiva do setor primário, com o objetivo de atualizar informações sobre os aspectos econômicos, sociais e ambientais da atividade agrícola”, explicou Maria Antônia. Serão abordados os seguintes segmentos: agricultura, apicultura, aqüicultura, avicultura, beneficiamento de produtos agropecuários, extração vegetal, silvicultura, sericultura; e pecuária.
Os dados a serem levantados são: quantidade de estabelecimentos agropecuários e afins; captação das coordenadas geográficas desses estabelecimentos; o que e quanto produzem; quantas pessoas estão ocupadas na atividade agropecuária; quais as práticas de manejo utilizadas; e outras informações que permitem construir o perfil do setor agropecuário.
A pesquisa de Contagem da População, também lançada, recenseará todos os moradores residentes nos domicílios dos municípios com até 170 mil habitantes e fará a atualização das projeções de população, para definir a distribuição dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Para a realização da Contagem da População e do Censo Agropecuário no País, foi definido um orçamento de R$ 560 milhões, sendo que 70% do recurso destinam-se aos gastos com a coleta, principalmente pagamento dos 90 mil recenseadores contratados em todo o país (10.670 em Minas Gerais).
O trabalho dos recenseadores será mais rápido neste censo porque cada um deles utilizará um computador de mão, conectado aos computadores do IBGE. De acordo com a chefe do instituto em Minas, a coleta de dados termina no dia 31 de agosto. A partir de setembro estarão disponíveis os primeiros resultados do Censo 2007, e até setembro de 2008 todos os dados serão divulgados.
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