Agronegócio da batata em debate no Sul de Minas
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No município de Alfenas, Sul de Minas, única região do mundo onde se produz batata o ano inteiro, estão reunidos produtores e representantes dos demais segmentos da bataticultura, além de pesquisadores, técnicos e representantes de áreas do governo relacionadas com o setor. Eles participam do VI Seminário Mineiro de Bataticultura, na Universidade de Alfenas (Unifenas), que programou palestras e debates sobre os principais problemas do agronegócio batata e as alternativas para promover o seu desenvolvimento.
O seminário tem o apoio da Prefeitura de Alfenas, em parceria com a Unifenas, Associação dos Bataticultores de Minas Gerais, Emater-MG, IMA e Epamig, estas três instituições vinculadas à Secretaria de Estado da Agricultura. A abertura do evento, nesta quarta-feira (5/4) teve a participação do secretário-adjunto de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcelo Franco, representando o secretário Marco Antonio Rodrigues da Cunha. O tema de sua palestra foi a “Cadeia produtiva da batata: desafios e oportunidades”.
A jornada de palestras prossegue até quinta-feira (7), com a abordagem de temas que abrangem os principais segmentos do agronegócio batata. Alguns assuntos selecionados: situação econômica da bataticultura, comercialização, qualidade da batata-consumo e da batata-semente, questões fitossanitárias, irrigação e produção integrada. Os coordenadores do evento programaram também apresentações e debates relacionados com a proteção ambiental e a sustentabilidade no agronegócio da batata, como uso correto de defensivos e recolhimento adequado das embalagens.
Para apresentar os temas foram convidados dirigentes de entidades que representam os diversos segmentos da bataticultura, como a Associação Brasileira da Batata (Abba), pesquisadores de universidades, entre elas a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), de Piracicaba, Universidade Federal de Viçosa (UFV) e outras. A ONG Fert, representando o lado francês no Acordo França/Brasil com Minas Gerais para o Desenvolvimento da agropecuária, também conta com representante seminário.
Fortalecimento do setor
O Brasil produz quase 3 milhões de toneladas de batatas-consumo por ano e Minas Gerais lidera a produção nacional, com cerca de 100 mil produtores, que colocam no mercado aproximadamente 1 milhão de toneladas. A região sul do Estado, tendo como pólo o município de Alfenas, é a única no mundo a oferecer três safras anuais do tubérculo (batata das águas, da seca e de inverno).
Neste governo, o Estado abriu novas possibilidades para a produção de batata-semente nas regiões com vocação para essa cultura, por intermédio do acordo França/Brasil com Minas para o desenvolvimento da agropecuária. Há cerca de 300 produtores nesse segmento da agricultura mineira, e todos, segundo a Seapa, dependem da importação de cultivares principalmente da Holanda, Alemanha, França e Chile. O intercâmbio com os franceses possibilitou a introdução de 23 novas variedades de batatas e seis delas encontram-se à disposição dos produtores, abrindo um leque de opções para a oferta do produto destinado a diferentes usos.
A Secretaria de Agricultura, por intermédio da Superintendência de Abastecimento (Supab), coordena o programa para o desenvolvimento da batata dentro do acordo, e também é responsável pela gestão dos programas Queijo Minas Artesanal e Barracão dos Produtores. Os trabalhos sobre a bataticultura estão centralizados no Comitê Executivo do Projeto de Introdução e Novas Cultivares de Batata, coordenado pela Supab com a participação de representantes das instituições vinculadas à Secretaria (Emater-MG, Epamig e IMA), além de representantes do lado francês no programa de cooperação, Ceasa-Minas, entidades dos produtores e outros parceiros públicos e privados.
O seminário tem o apoio da Prefeitura de Alfenas, em parceria com a Unifenas, Associação dos Bataticultores de Minas Gerais, Emater-MG, IMA e Epamig, estas três instituições vinculadas à Secretaria de Estado da Agricultura. A abertura do evento, nesta quarta-feira (5/4) teve a participação do secretário-adjunto de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcelo Franco, representando o secretário Marco Antonio Rodrigues da Cunha. O tema de sua palestra foi a “Cadeia produtiva da batata: desafios e oportunidades”.
A jornada de palestras prossegue até quinta-feira (7), com a abordagem de temas que abrangem os principais segmentos do agronegócio batata. Alguns assuntos selecionados: situação econômica da bataticultura, comercialização, qualidade da batata-consumo e da batata-semente, questões fitossanitárias, irrigação e produção integrada. Os coordenadores do evento programaram também apresentações e debates relacionados com a proteção ambiental e a sustentabilidade no agronegócio da batata, como uso correto de defensivos e recolhimento adequado das embalagens.
Para apresentar os temas foram convidados dirigentes de entidades que representam os diversos segmentos da bataticultura, como a Associação Brasileira da Batata (Abba), pesquisadores de universidades, entre elas a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), de Piracicaba, Universidade Federal de Viçosa (UFV) e outras. A ONG Fert, representando o lado francês no Acordo França/Brasil com Minas Gerais para o Desenvolvimento da agropecuária, também conta com representante seminário.
Fortalecimento do setor
O Brasil produz quase 3 milhões de toneladas de batatas-consumo por ano e Minas Gerais lidera a produção nacional, com cerca de 100 mil produtores, que colocam no mercado aproximadamente 1 milhão de toneladas. A região sul do Estado, tendo como pólo o município de Alfenas, é a única no mundo a oferecer três safras anuais do tubérculo (batata das águas, da seca e de inverno).
Neste governo, o Estado abriu novas possibilidades para a produção de batata-semente nas regiões com vocação para essa cultura, por intermédio do acordo França/Brasil com Minas para o desenvolvimento da agropecuária. Há cerca de 300 produtores nesse segmento da agricultura mineira, e todos, segundo a Seapa, dependem da importação de cultivares principalmente da Holanda, Alemanha, França e Chile. O intercâmbio com os franceses possibilitou a introdução de 23 novas variedades de batatas e seis delas encontram-se à disposição dos produtores, abrindo um leque de opções para a oferta do produto destinado a diferentes usos.
A Secretaria de Agricultura, por intermédio da Superintendência de Abastecimento (Supab), coordena o programa para o desenvolvimento da batata dentro do acordo, e também é responsável pela gestão dos programas Queijo Minas Artesanal e Barracão dos Produtores. Os trabalhos sobre a bataticultura estão centralizados no Comitê Executivo do Projeto de Introdução e Novas Cultivares de Batata, coordenado pela Supab com a participação de representantes das instituições vinculadas à Secretaria (Emater-MG, Epamig e IMA), além de representantes do lado francês no programa de cooperação, Ceasa-Minas, entidades dos produtores e outros parceiros públicos e privados.
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