Minas faz mapeamento da produção de mudas de eucalipto
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Minas Gerais produz 346 milhões de mudas de eucalipto por ano. O número faz parte de um levantamento feito pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento sobre o setor florestal no Estado. “Provavelmente é a maior produção nacional de mudas”, informa o assessor da Secretaria, José Batuíra. Segundo ele, 87% das mudas são produzidas pelo sistema de clonagem e o restante com o uso de sementes. O estudo sobre a produção de mudas está sendo realizado para traçar as estratégias de desenvolvimento florestal a serem adotadas no estado, sob responsabilidade da Secretaria.
De acordo com o levantamento, o município de Curvelo, na região Central de Minas é o maior produtor estadual, com 53 milhões de mudas/ano. Em seguida, estão os municípios de Bocaiúva e Martinho Campos, ambos no Norte, e Itamarandiba, no Vale do Jequitinhonha. Além do aspecto econômico, a produção de mudas tem um grande aspecto social. Somente a unidade de Curvelo da empresa Plantar, uma das principais produtoras de muda, gera 600 empregos diretos com essa atividade.
“O nosso próximo passo é saber o destino das mudas e apurar se a quantidade é suficiente para as metas estaduais de desenvolvimento florestal”, afirma José Batuíra. Segundo ele, uma parte da produção de mudas é vendida para outros estados. Minas conta com a maior área de florestas plantadas do país. São 1200 hectares. A maior parte da madeira é usada para a produção de carvão e celulose. “A nossa meta é chegar a 1800 hectares até 2014 para cobrir o déficit de madeira e acabar com a pressão sobre as matas nativas”, informa Batuíra.
Para o ano de 2008, a previsão é de que novos plantios de eucalipto ocupem uma área de quase 200 mil hectares. “Deste total, 47 mil hectares serão em áreas já destinadas à atividade. Esses plantios serão reformados. O restante, cerca de 145 mil hectares, será feito em locais hoje ocupados por pastagens degradadas”, explica o assessor da Secretaria. Segundo ele, as áreas de pastagens degradadas são as mais baratas para esta atividade porque elas já estão ‘limpas’ e ociosas. “Além disso, é uma boa maneira de recuperar o solo, pois, geralmente, essas áreas já se tornaram economicamente inviáveis”. De acordo com levantamentos da Secretaria, as previsões dos novos plantios de eucalipto em 2008 indicam um consumo de 256 milhões de mudas.
O governo estadual também estuda alternativas para diminuir a burocracia para o plantio de florestas em Minas. Uma delas é o fim da obrigatoriedade do licenciamento ambiental para plantio de florestas em áreas inferiores a mil hectares. O assunto está sendo discutido entre a Secretaria de Estado de Agricultura e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente. Além disso, já foi efetivada a reformulação do fundo Pró-Floresta, criado pelo governo para incentivar a atividade. “As mudanças irão permitir o financiamento, de forma isolada, da produção de mudas, do plantio, da colheita de madeira e da montagem de estruturas para produção de carvão”, informa Batuíra.
As plantações florestais estão presentes em 300 municípios mineiros e ocupam 2,1% da área do Estado. A cadeia produtiva florestal emprega, em Minas, cerca de 800 mil pessoas. O Estado conta com 60 indústrias de ferro gusa, 4 siderúrgicas integradas, 8 empresas de ferro-ligas, 30 empresas de madeira imunizada, 7,3 mil pequenas empresas de móveis e centenas de serrarias. Mesmo com a maior área de florestas plantadas do país, cerca de 23% do total, o Estado ainda conta com um déficit de 50% de madeira para atender suas necessidades, principalmente para a produção de carvão e celulose.
De acordo com o levantamento, o município de Curvelo, na região Central de Minas é o maior produtor estadual, com 53 milhões de mudas/ano. Em seguida, estão os municípios de Bocaiúva e Martinho Campos, ambos no Norte, e Itamarandiba, no Vale do Jequitinhonha. Além do aspecto econômico, a produção de mudas tem um grande aspecto social. Somente a unidade de Curvelo da empresa Plantar, uma das principais produtoras de muda, gera 600 empregos diretos com essa atividade.
“O nosso próximo passo é saber o destino das mudas e apurar se a quantidade é suficiente para as metas estaduais de desenvolvimento florestal”, afirma José Batuíra. Segundo ele, uma parte da produção de mudas é vendida para outros estados. Minas conta com a maior área de florestas plantadas do país. São 1200 hectares. A maior parte da madeira é usada para a produção de carvão e celulose. “A nossa meta é chegar a 1800 hectares até 2014 para cobrir o déficit de madeira e acabar com a pressão sobre as matas nativas”, informa Batuíra.
Para o ano de 2008, a previsão é de que novos plantios de eucalipto ocupem uma área de quase 200 mil hectares. “Deste total, 47 mil hectares serão em áreas já destinadas à atividade. Esses plantios serão reformados. O restante, cerca de 145 mil hectares, será feito em locais hoje ocupados por pastagens degradadas”, explica o assessor da Secretaria. Segundo ele, as áreas de pastagens degradadas são as mais baratas para esta atividade porque elas já estão ‘limpas’ e ociosas. “Além disso, é uma boa maneira de recuperar o solo, pois, geralmente, essas áreas já se tornaram economicamente inviáveis”. De acordo com levantamentos da Secretaria, as previsões dos novos plantios de eucalipto em 2008 indicam um consumo de 256 milhões de mudas.
O governo estadual também estuda alternativas para diminuir a burocracia para o plantio de florestas em Minas. Uma delas é o fim da obrigatoriedade do licenciamento ambiental para plantio de florestas em áreas inferiores a mil hectares. O assunto está sendo discutido entre a Secretaria de Estado de Agricultura e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente. Além disso, já foi efetivada a reformulação do fundo Pró-Floresta, criado pelo governo para incentivar a atividade. “As mudanças irão permitir o financiamento, de forma isolada, da produção de mudas, do plantio, da colheita de madeira e da montagem de estruturas para produção de carvão”, informa Batuíra.
As plantações florestais estão presentes em 300 municípios mineiros e ocupam 2,1% da área do Estado. A cadeia produtiva florestal emprega, em Minas, cerca de 800 mil pessoas. O Estado conta com 60 indústrias de ferro gusa, 4 siderúrgicas integradas, 8 empresas de ferro-ligas, 30 empresas de madeira imunizada, 7,3 mil pequenas empresas de móveis e centenas de serrarias. Mesmo com a maior área de florestas plantadas do país, cerca de 23% do total, o Estado ainda conta com um déficit de 50% de madeira para atender suas necessidades, principalmente para a produção de carvão e celulose.
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