Minas Carne estimula produção de carne de cordeiro
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Minas Gerais conta com um rebanho de 500 mil cabeças de ovinos, mas ainda se beneficia pouco do comércio desses animais. Eles são vendidos vivos para São Paulo e Goiás, e carne beneficiada, comprada pelos mineiros, vem de São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás e Uruguai e Chile. Para mudar este quadro, o governo estadual, por intermédio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, dará apoio aos produtores de ovinos de corte com o objetivo de fortalecer o processamento da carne em Minas.
“A Secretaria de Agricultura estimula ações para agregar valor ao produto primário e ajudar o Estado a superar o estágio de exportador de matéria-prima”, explica o assessor do programa Minas Carne, João Batista de Lima Soares. “Esse trabalho consiste dar assistência e estimular os produtores na utilização de crédito para se ajustarem às exigências ambientais e às normas de segurança alimentar, neste caso por intermédio do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA)”. Segundo o assessor da Secretaria, o objetivo principal é garantir um volume cada vez maior de carne inspecionada à população.
De acordo com a Cooperativa Mineira de Produtores de Cordeiro (Procordeiro), de Belo Horizonte, falta estrutura de abate e beneficiamento de cordeiros no Estado, mas os produtores estão organizados. Além da cooperativa existem cerca de 20 associações regionais de criadores de ovinos e caprinos, quase todas constituídas recentemente, além de uma associação estadual.
O diretor comercial da Procordeiro, Ronaldo José Vianna Lage, diz que a organização facilitará o projeto de formação de um serviço de abate inspecionado de ovinos e caprinos em volume que atenda às necessidades atuais. “A cooperativa já montou uma unidade de processamento em Belo Horizonte, onde realiza cortes, embalagem, congelamento e distribuição, mas a unidade não atende à demanda atual sequer de uma única empresa de alimentos para a qual ela vende e que, em curto prazo, demandará cerca de 15 toneladas de carne ovina por mês, podendo depois elevar este volume para 90 toneladas. O local conta com o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF).
Vianna Lage informa que existe a programação de investimento de cerca de 1 milhão de reais na criação de uma unidade industrial em área cedida pela prefeitura do município de Funilândia, na região Central do Estado. “A unidade será de processamento complementará a cadeia produtiva de ovinocultura de corte de forma integrada com os setores de produção, abate e comercialização”, acrescenta o empresário. “A indústria vai oferecer ao consumidor produtos de alta qualidade e fácil preparo, dentro das normas de segurança alimentar. Possibilitará também a criação de novos produtos, que possam facilitar a divulgação, a comercialização e o consumo da carne ovina em Minas Gerais e Estados vizinhos.”
“O projeto vai gerar emprego e renda na região, aumentando o interesse das pessoas em se manterem no campo”, acrescenta o diretor da Procordeiro. “A atividade de ovinocultura será fortalecida e o setor de comércio também terá benefícios com a movimentação trazida pela indústria”, enfatiza.
Vianna Lage acrescenta que a Procordeiro pretende se unir à Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais) e ao Departamento de Tecnologia de Produtos de Origem Animal da UFMG, para realizar pesquisas e desenvolvimento tecnológico na unidade de Funilândia. Ele considera esta parceria um importante reforço institucional à manutenção da qualidade dos produtos e da imagem do projeto.
Produto valorizado
A vida útil de um carneiro é de cerca de seis anos. Enquanto jovem, até os dez meses, a fêmea é geralmente chamada de borrega até se tornar adulta ou ovelha, mas em certas regiões a denominação de macho e fêmea novos são cordeiro e cordeira. O macho é cordeiro até a fase adulta e depois se torna carneiro ou reprodutor, se tiver esta função.
O diretor financeiro da Procordeiro, Marcelo Lara, informa que os associados recebem entre R$ 7,50 e R$ 8,00 pelo quilo do cordeiro abatido, e a cotação do animal vivo está entre R$ 3,20 e R$ 3,70 por quilo. Ele enfatiza que estes são os preços pagos pela cooperativa, pois a cotação do mercado está entre R$ 2,80 e R$ 3,20. A venda da carne ao varejo oscila, conforme o corte, de R$ 10,00 a R$ 45, 00 o quilo, esta última cotação para o lombo.
“A Secretaria de Agricultura estimula ações para agregar valor ao produto primário e ajudar o Estado a superar o estágio de exportador de matéria-prima”, explica o assessor do programa Minas Carne, João Batista de Lima Soares. “Esse trabalho consiste dar assistência e estimular os produtores na utilização de crédito para se ajustarem às exigências ambientais e às normas de segurança alimentar, neste caso por intermédio do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA)”. Segundo o assessor da Secretaria, o objetivo principal é garantir um volume cada vez maior de carne inspecionada à população.
De acordo com a Cooperativa Mineira de Produtores de Cordeiro (Procordeiro), de Belo Horizonte, falta estrutura de abate e beneficiamento de cordeiros no Estado, mas os produtores estão organizados. Além da cooperativa existem cerca de 20 associações regionais de criadores de ovinos e caprinos, quase todas constituídas recentemente, além de uma associação estadual.
O diretor comercial da Procordeiro, Ronaldo José Vianna Lage, diz que a organização facilitará o projeto de formação de um serviço de abate inspecionado de ovinos e caprinos em volume que atenda às necessidades atuais. “A cooperativa já montou uma unidade de processamento em Belo Horizonte, onde realiza cortes, embalagem, congelamento e distribuição, mas a unidade não atende à demanda atual sequer de uma única empresa de alimentos para a qual ela vende e que, em curto prazo, demandará cerca de 15 toneladas de carne ovina por mês, podendo depois elevar este volume para 90 toneladas. O local conta com o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF).
Vianna Lage informa que existe a programação de investimento de cerca de 1 milhão de reais na criação de uma unidade industrial em área cedida pela prefeitura do município de Funilândia, na região Central do Estado. “A unidade será de processamento complementará a cadeia produtiva de ovinocultura de corte de forma integrada com os setores de produção, abate e comercialização”, acrescenta o empresário. “A indústria vai oferecer ao consumidor produtos de alta qualidade e fácil preparo, dentro das normas de segurança alimentar. Possibilitará também a criação de novos produtos, que possam facilitar a divulgação, a comercialização e o consumo da carne ovina em Minas Gerais e Estados vizinhos.”
“O projeto vai gerar emprego e renda na região, aumentando o interesse das pessoas em se manterem no campo”, acrescenta o diretor da Procordeiro. “A atividade de ovinocultura será fortalecida e o setor de comércio também terá benefícios com a movimentação trazida pela indústria”, enfatiza.
Vianna Lage acrescenta que a Procordeiro pretende se unir à Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais) e ao Departamento de Tecnologia de Produtos de Origem Animal da UFMG, para realizar pesquisas e desenvolvimento tecnológico na unidade de Funilândia. Ele considera esta parceria um importante reforço institucional à manutenção da qualidade dos produtos e da imagem do projeto.
Produto valorizado
A vida útil de um carneiro é de cerca de seis anos. Enquanto jovem, até os dez meses, a fêmea é geralmente chamada de borrega até se tornar adulta ou ovelha, mas em certas regiões a denominação de macho e fêmea novos são cordeiro e cordeira. O macho é cordeiro até a fase adulta e depois se torna carneiro ou reprodutor, se tiver esta função.
O diretor financeiro da Procordeiro, Marcelo Lara, informa que os associados recebem entre R$ 7,50 e R$ 8,00 pelo quilo do cordeiro abatido, e a cotação do animal vivo está entre R$ 3,20 e R$ 3,70 por quilo. Ele enfatiza que estes são os preços pagos pela cooperativa, pois a cotação do mercado está entre R$ 2,80 e R$ 3,20. A venda da carne ao varejo oscila, conforme o corte, de R$ 10,00 a R$ 45, 00 o quilo, esta última cotação para o lombo.
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