IMA segue atento à mosca negra dos citros
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O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) está atuando no controle da mosca negra dos citros. A praga ataca os citros e nunca ocorreu no estado. Ainda assim o órgão desenvolve ações de prevenção à doença.
Nas últimas semanas a preocupação com a mosca negra cresceu no país, devido à identificação de focos em São Paulo e Goiás. A doença surgiu no Brasil em 2001, no Pará, e estava restrita aos estados do Amapá, Amazonas, Tocantins e Maranhão. A disseminação da praga pode ter ocorrido no transporte de mudas de citros ou ornamentais.
De origem asiática, a mosca negra (Aleurocanthus woglumi) tem presença também registrada na África, nas Américas do Sul e Central. Pode ser encontrada durante todo o ano, apesar de sua reprodução ser mais baixa nos meses frios.
O inseto deposita seus ovos na parte inferior das folhas. Na fase adulta, ao sugar as folhas, a mosca excreta uma substância açucarada, que propicia o ambiente para o crescimento do fungo causador da fumagina (película que cobre as folhas e frutos), reduzindo a fotossíntese e levando, conseqüentemente, a uma queda na produção.
O combate à praga se dá através de controle biológico, com insetos predadores da mesma, ou ainda com produtos químicos. Ambos os meios devem ser usados sob orientação profissional.
Prevenção
Mesmo não havendo registro da doença em Minas Gerais, o IMA desenvolve ações de prevenção. Uma importante ferramenta é o Certificado Fitossanitário de Origem (CFO). O documento é exigido pelo Instituto para emissão de Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV) de cargas de frutos e mudas de citros e só pode ser emitido por engenheiro agrônomo habilitado pelo órgão.
Em treinamentos promovidos pelo IMA, os profissionais são capacitados para identificar as diversas pragas existentes nas culturas, o que possibilita um monitoramento das plantações e um reconhecimento antecipado da praga, evitando sua disseminação. Essa ação leva ao menor uso de agrotóxicos, o que reduz os custos para o produtor e garante um alimento mais saudável para o consumidor.
Minas Gerais é um dos estados que possui mais profissionais habilitados para a emissão do Certificado. O dado é resultado do contínuo trabalho do Governo do Estado para a manutenção da sanidade vegetal. Até o momento 1560 profissionais foram habilitados pelo IMA.
As fiscalizações que são realizadas nas propriedades, junto ao profissional habilitado, também exercem um importante papel no processo de prevenção. Nesses locais os fiscais alertam o técnico e o produtor para que, caso a praga ocorra, o IMA seja imediatamente comunicado para que sejam tomadas as devidas providências.
Em caso de dúvida, deve-se procurar a unidade do IMA mais próxima. A introdução de novas pragas em áreas isentas pode ocasionar sérios problemas à agricultura do país, não apenas do ponto de vista econômico, mas também ambiental e social.
Nas últimas semanas a preocupação com a mosca negra cresceu no país, devido à identificação de focos em São Paulo e Goiás. A doença surgiu no Brasil em 2001, no Pará, e estava restrita aos estados do Amapá, Amazonas, Tocantins e Maranhão. A disseminação da praga pode ter ocorrido no transporte de mudas de citros ou ornamentais.
De origem asiática, a mosca negra (Aleurocanthus woglumi) tem presença também registrada na África, nas Américas do Sul e Central. Pode ser encontrada durante todo o ano, apesar de sua reprodução ser mais baixa nos meses frios.
O inseto deposita seus ovos na parte inferior das folhas. Na fase adulta, ao sugar as folhas, a mosca excreta uma substância açucarada, que propicia o ambiente para o crescimento do fungo causador da fumagina (película que cobre as folhas e frutos), reduzindo a fotossíntese e levando, conseqüentemente, a uma queda na produção.
O combate à praga se dá através de controle biológico, com insetos predadores da mesma, ou ainda com produtos químicos. Ambos os meios devem ser usados sob orientação profissional.
Prevenção
Mesmo não havendo registro da doença em Minas Gerais, o IMA desenvolve ações de prevenção. Uma importante ferramenta é o Certificado Fitossanitário de Origem (CFO). O documento é exigido pelo Instituto para emissão de Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV) de cargas de frutos e mudas de citros e só pode ser emitido por engenheiro agrônomo habilitado pelo órgão.
Em treinamentos promovidos pelo IMA, os profissionais são capacitados para identificar as diversas pragas existentes nas culturas, o que possibilita um monitoramento das plantações e um reconhecimento antecipado da praga, evitando sua disseminação. Essa ação leva ao menor uso de agrotóxicos, o que reduz os custos para o produtor e garante um alimento mais saudável para o consumidor.
Minas Gerais é um dos estados que possui mais profissionais habilitados para a emissão do Certificado. O dado é resultado do contínuo trabalho do Governo do Estado para a manutenção da sanidade vegetal. Até o momento 1560 profissionais foram habilitados pelo IMA.
As fiscalizações que são realizadas nas propriedades, junto ao profissional habilitado, também exercem um importante papel no processo de prevenção. Nesses locais os fiscais alertam o técnico e o produtor para que, caso a praga ocorra, o IMA seja imediatamente comunicado para que sejam tomadas as devidas providências.
Em caso de dúvida, deve-se procurar a unidade do IMA mais próxima. A introdução de novas pragas em áreas isentas pode ocasionar sérios problemas à agricultura do país, não apenas do ponto de vista econômico, mas também ambiental e social.
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