Dia de Campo mostra Cama de Frango como adubo orgânico
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A utilização correta e segura da cama de frango na agricultura será o destaque do Dia de Campo Integração Lavoura Pecuária e Floresta, que será realizado nesta quarta-feira (15 de abril), a partir de 12h30, na Fazenda Agronaves, no município de Maravilhas (região Central de Minas Gerais).
Os interessados podem fazer a inscrição no local do evento. A iniciativa é da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e da Embrapa Milho e Sorgo, com a parceria do Instituto Mineiro de Agropecuária, no intuito de oferecer alternativas e esclarecer sobre os riscos do uso indevido da cama de frango.
A cama de frango é resíduo gerado da criação de frangos de corte em granjas. O material é formado por restos de ração, fezes, urina, penas e o substrato absorvente usado para forrar o chão dos galpões onde ficam os animais (palha de arroz, sabugo de milho, bagaço de cana e outros). O coordenador técnico regional de culturas da Emater-MG em Sete Lagoas, Walfrido Machado Albernaz, explica que após a engorda dos pintinhos, em um ciclo de 40 dias, a quantidade de cama de frango gerada é de cerca de 2 quilos por animal alojado. Um lote de 25 mil aves gera aproximadamente 50 mil toneladas de esterco.
O produto, por conter parte da ração residual dos aviários e ser fonte de nutrientes, é utilizado para adubação, principalmente de hortaliças. Na Fazenda Agronaves foi implantado um experimento com quatro tratamentos: milho consorciado com pastagem e eucalipto e sorgo consorciado com pastagem e eucalipto, ambos em plantio direto adicionando cama de frango ou adubo químico exclusivamente. Os resultados do experimento serão informados e discutidos com os agricultores durante o encontro, com o objetivo de inserir o esterco de frango no Sistema de ILPS, tendo em vista os grandes benefícios sociais, econômicos e ambientais que esta tecnologia pode proporcionar.
Além de expor os benefícios da cama de frango como fonte de nutrientes para o solo, o Dia de Campo realizado em Maravilhas vai ressaltar a proibição do uso do material como alimento para o gado. De acordo Walfrido Albernaz, da Emater-MG, a prática pode causar danos sérios à saúde do rebanho. “A cama de frango pode provocar diversas doenças nos animais, como salmonelose, leptospirose, botulismo. Estas doenças causam grande mortalidade quando ocorrem, trazendo prejuízos irrecuperáveis”, relata. Outro risco do uso indevido é a contaminação do rebanho pelo mal da vaca louca. Por isso, enfatiza o coordenador da Emater-MG, é importante somente utilizar o material como fertilizante orgânico.
O uso ideal da cama de frango seria a coleta do produto para fazer o que é tecnicamente conhecido como compostagem. A compostagem é um processo de fermentação do esterco, e acontece quando este material é amontoado em local sombreado e mantido adequadamente umedecido e arejado, para que aconteça a transformação deste resíduo em um adubo orgânico homogênico, rico em nutrientes disponíveis para as plantas. Este processo pode ser feito na propriedade rural, a partir de outros resíduos, como restos vegetais e outros estercos (de bovinos e suínos).
Outra maneira seria aplicar a cama de frango sobre o solo na época das chuvas, na superfície ou procedendo sua incorporação. Desta forma, a fermentação ocorreria no próprio solo e disponibilizaria seus nutrientes para a cultura ou pastagem implantada. Mais informações: Escritório local da Emater-MG em Maravilhas (37)3272-1220 ou regional em Sete Lagoas, com Walfrido (31) 3774-7070
Os interessados podem fazer a inscrição no local do evento. A iniciativa é da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e da Embrapa Milho e Sorgo, com a parceria do Instituto Mineiro de Agropecuária, no intuito de oferecer alternativas e esclarecer sobre os riscos do uso indevido da cama de frango.
A cama de frango é resíduo gerado da criação de frangos de corte em granjas. O material é formado por restos de ração, fezes, urina, penas e o substrato absorvente usado para forrar o chão dos galpões onde ficam os animais (palha de arroz, sabugo de milho, bagaço de cana e outros). O coordenador técnico regional de culturas da Emater-MG em Sete Lagoas, Walfrido Machado Albernaz, explica que após a engorda dos pintinhos, em um ciclo de 40 dias, a quantidade de cama de frango gerada é de cerca de 2 quilos por animal alojado. Um lote de 25 mil aves gera aproximadamente 50 mil toneladas de esterco.
O produto, por conter parte da ração residual dos aviários e ser fonte de nutrientes, é utilizado para adubação, principalmente de hortaliças. Na Fazenda Agronaves foi implantado um experimento com quatro tratamentos: milho consorciado com pastagem e eucalipto e sorgo consorciado com pastagem e eucalipto, ambos em plantio direto adicionando cama de frango ou adubo químico exclusivamente. Os resultados do experimento serão informados e discutidos com os agricultores durante o encontro, com o objetivo de inserir o esterco de frango no Sistema de ILPS, tendo em vista os grandes benefícios sociais, econômicos e ambientais que esta tecnologia pode proporcionar.
Além de expor os benefícios da cama de frango como fonte de nutrientes para o solo, o Dia de Campo realizado em Maravilhas vai ressaltar a proibição do uso do material como alimento para o gado. De acordo Walfrido Albernaz, da Emater-MG, a prática pode causar danos sérios à saúde do rebanho. “A cama de frango pode provocar diversas doenças nos animais, como salmonelose, leptospirose, botulismo. Estas doenças causam grande mortalidade quando ocorrem, trazendo prejuízos irrecuperáveis”, relata. Outro risco do uso indevido é a contaminação do rebanho pelo mal da vaca louca. Por isso, enfatiza o coordenador da Emater-MG, é importante somente utilizar o material como fertilizante orgânico.
O uso ideal da cama de frango seria a coleta do produto para fazer o que é tecnicamente conhecido como compostagem. A compostagem é um processo de fermentação do esterco, e acontece quando este material é amontoado em local sombreado e mantido adequadamente umedecido e arejado, para que aconteça a transformação deste resíduo em um adubo orgânico homogênico, rico em nutrientes disponíveis para as plantas. Este processo pode ser feito na propriedade rural, a partir de outros resíduos, como restos vegetais e outros estercos (de bovinos e suínos).
Outra maneira seria aplicar a cama de frango sobre o solo na época das chuvas, na superfície ou procedendo sua incorporação. Desta forma, a fermentação ocorreria no próprio solo e disponibilizaria seus nutrientes para a cultura ou pastagem implantada. Mais informações: Escritório local da Emater-MG em Maravilhas (37)3272-1220 ou regional em Sete Lagoas, com Walfrido (31) 3774-7070
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