Colheita do café é mecanizada pela primeira vez na EPAMIG

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Colheita do café é mecanizada pela primeira vez na EPAMIG

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A Fazenda Experimental de São Sebastião do Paraíso (FESP) começou, na semana passada, a colheita do café que, pela primeira vez na história da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), será mecanizada. De São Sebastião do Paraíso, a máquina segue para Machado e Patrocínio, onde também será usada na colheita.

 

“A EPAMIG é a primeira fazenda experimental do Estado a adquirir uma máquina como esta”, comemora o gerente de Pesquisa da Unidade Regional EPAMIG Sul de Minas, Gladyston de Carvalho. “É mais um motivo de orgulho para nós, já que também fomos os primeiros a alcançar a certificação das fazendas de café”, assinala, se referindo às fazendas de São Sebastião do Paraíso, Machado e Patrocínio que, no passado, foram certificadas através do Programa Certifica Minas, do Governo do Estado.

 

Para a compra da colheitadeira, foram investidos R$209,5 mil, com a aplicação de recursos do Plano de Sustentabilidade da empresa. “Com a máquina, além de atender o objetivo da empresa, que é a sustentabilidade, teremos condições também de atender à pesquisa”, observa Gladyston, acrescentando que a máquina poderá ser inserida nos projetos de pesquisa como contrapartida da empresa. É que, até então, parte dos recursos destinados aos projetos de pesquisa em cafeicultura eram destinados ao aluguel de máquinas colheitadeiras, o que é extremamente dispendioso e acaba gerando entraves para o trabalho.

 

A previsão é que a mecanização da colheita gere uma economia de R$50 por saca, o que corresponde a aproximadamente R$60 mil, só nesse ano. Isso significa que o valor investido na compra da máquina será amortizado em quatro colheitas, segundo cálculos dos gerentes das fazendas experimentais. Para operar a máquina, a EPAMIG também investiu no treinamento dos funcionários. “Sendo assim, estamos está sendo possível usarmos a máquina de forma adequada e dentro das determinações técnicas, o que nos garantirá mais rendimento e menor desgaste das peças”, afirma o gerente da Fazenda Experimental de São Sebastião do Paraíso, Darlan Einsten do Livramento.

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