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Assinado um novo Acordo Internacional do Café para o desenvolvimento do setor

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Documento inclui a participação do setor privado da discussão das políticas da cafeicultura mundial
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A assinatura de um novo Acordo Internacional do Café (AIC) foi o destaque da 134ª Sessão do Conselho Internacional do Café, promovida na última semana em Bogotá, na Colômbia. O AIC é um importante instrumento de cooperação para o desenvolvimento mundial da cafeicultura e foi instituído no âmbito da Organização Internacional do Café (OIC). O atual documento é válido até fevereiro de 2024, quando será sucedido por este assinado na Colômbia, por parte dos 75 países-membros da OIC. O signatário brasileiro foi o embaixador do Brasil em Londres, Marco Farani.

A nova versão do documento foi construída por um Grupo de Trabalho da Força-Tarefa Público-Privada do Café e inclui o setor privado na discussão e na formulação de soluções para aprimorar a condição de vida dos cafeicultores.

Os pontos chaves do novo acordo também redefinem o sistema de votação interna da OIC e as contribuições dos governos membros para melhor refletir a transformação na cadeia global do café nos últimos 30 anos, levando em conta as distorções entre países produtores, consumidores, exportadores e importadores.

A partir do acordo, a OIC pode trazer todas as partes à mesa e enfrentar os desafios por meio da cooperação internacional privada e pública, envolvendo seus governos membros, que representam 93% da produção mundial de café e 63% do consumo mundial. De cada três xícaras consumidas no mundo, uma é do café produzido no Brasil.

O documento final recebeu sugestões do Conselho Nacional do Café (CNC) que apontou quatro eixos a serem trabalhados para o aprimoramento da OIC: aperfeiçoamento da governança e da gestão de processos; estatísticas e inteligência de negócios; negociações comerciais; e promoção do consumo global do café.

Como observador, o CNC acompanha permanentemente as atividades da OIC. "Sugerimos que diante de quaisquer propostas ou intervenções realizadas dentro da OIC, o Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) seja ouvido previamente, de forma que exista um alinhamento de qualquer proposta oficial. O representante na organização que tem direito a voto e à fala, no caso do Brasil, é o embaixador. No entanto, os elos da cadeia devem ser ouvidos e considerados, uma vez que há um bem em comum que une a todos, o café", defendeu o presidente do CNC, Silas Brasileiro.

Participação da Emater-MG

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) esteve representada na 134ª Sessão do Conselho Internacional do Café. O diretor-presidente, Otávio Maia, o diretor técnico, Gelson Soares Lemes, e o coordenador técnico estadual de Cafeicultura da empresa, Bernardino Cangussú, participaram dos encontros, a convite do presidente do CNC.

"Estivemos presentes nas discussões e debates da cafeicultura para estarmos, cada vez mais, antenados e atuando junto ao produtor para que a prosperidade da cafeicultura possa ampliar a renda, emprego e melhoria de qualidade de vida dos nossos agricultores de Minas Gerais", afirmou Otávio Maia.

 

Marcelo Varella - Ascom Emater-MG

**Com informações do CNC

Foto: Divulgação/Emater-MG

 

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