Ações do Minas Carne reduzem o abate informal
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A oferta de carne bovina originada de abatedouros sem inspeção, no Estado, teve queda de aproximadamente 30% desde o início da década, aponta um levantamento do programa Minas Carne, criado pela Secretaria da Agricultura. De acordo com o assessor do programa, João Batista Soares, “este avanço é resultado, principalmente, de ações que a Secretaria vem realizando em parceria com prefeituras, Ministério da Agricultura, Ministério Público e toda a cadeia produtiva da carne nos municípios”.
Para reduzir ainda mais o abate informal, o Minas Carne está realizando encontros com autoridades, produtores e empresários do setor de abates em municípios que dispõem de frigoríficos inspecionados. “O objetivo dessa mobilização cívica é mostrar que esses estabelecimentos têm condições de receber todo o gado entregue atualmente aos abatedouros não inspecionados da região”. O abate informal em Minas chegou a representar pouco mais da metade do total. Os números indicam que, hoje, a informalidade caiu para 38% do número de animais abatidos no Estado.
Uma das reuniões foi realizada na cidade de Passos, Sudoeste de Minas, onde a capacidade de abate do frigorífico Cooperpassos, inspecionado, é de dois mil animais por semana e, no entanto, são abatidos apenas mil. “Nos municípios vizinhos ainda é alto o índice de informalidade”, diz Soares. “O Cooperpassos, que trabalha com selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), é o retrato da maioria dos estabelecimentos do Estado, que trabalham, em média, com apenas 75% de sua capacidade instalada para uma única jornada de oito horas”. De acordo com o assessor, “o aumento da adesão ao abate formal vai garantir aos frigoríficos ajustados à legislação um melhor desempenho econômico e financeiro e possibilitar o fornecimento à população de um alimento conforme as exigências de segurança alimentar”.
Soares considera o trabalho do Ministério Público de fundamental importância para o sucesso das ações contra o abate informal. Ele diz que precisa ser punida a informalidade em estabelecimentos sem inspeção municipal, estadual ou federal. Acrescenta que os pecuaristas não ficarão em dificuldade porque podem mandar os animais para o abate no município que conta com abatedouro inspecionado. No caso de Passos, há abatedouro nessas condições, e ele pode beneficiar os produtores de Delfinópolis, São João Batista do Glória, Bom Jesus da Penha, Cássia, Itaú de Minas e Alpinópolis, entre outros municípios.
“Caso seja necessária a expansão dos frigoríficos inspecionados, os empresários terão o suporte do Minas Carne”, acrescenta Soares. “O programa trabalha com linhas específicas de financiamento para projetos do setor e o governo de Minas é o que oferece o melhor sistema tributário para os interessados em investir em frigoríficos.”
Terceiro rebanho do país
Minas Gerais tem um rebanho bovino da ordem de 22,6 milhões de cabeças, o terceiro maior do Brasil, sendo 4 milhões destinadas anualmente ao abate. O Estado é o quarto maior exportador do país, com 93,5 mil toneladas embarcadas em 2007. Um dos objetivos do Minas Carne é aumentar esses números e para isso o programa procura fortalecer as indústrias (inclusive com o combate ao abate informal ), incentivar a reativação de estabelecimentos e elevar a sua competitividade, além de beneficiar também os demais elos da cadeia.
Para reduzir ainda mais o abate informal, o Minas Carne está realizando encontros com autoridades, produtores e empresários do setor de abates em municípios que dispõem de frigoríficos inspecionados. “O objetivo dessa mobilização cívica é mostrar que esses estabelecimentos têm condições de receber todo o gado entregue atualmente aos abatedouros não inspecionados da região”. O abate informal em Minas chegou a representar pouco mais da metade do total. Os números indicam que, hoje, a informalidade caiu para 38% do número de animais abatidos no Estado.
Uma das reuniões foi realizada na cidade de Passos, Sudoeste de Minas, onde a capacidade de abate do frigorífico Cooperpassos, inspecionado, é de dois mil animais por semana e, no entanto, são abatidos apenas mil. “Nos municípios vizinhos ainda é alto o índice de informalidade”, diz Soares. “O Cooperpassos, que trabalha com selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), é o retrato da maioria dos estabelecimentos do Estado, que trabalham, em média, com apenas 75% de sua capacidade instalada para uma única jornada de oito horas”. De acordo com o assessor, “o aumento da adesão ao abate formal vai garantir aos frigoríficos ajustados à legislação um melhor desempenho econômico e financeiro e possibilitar o fornecimento à população de um alimento conforme as exigências de segurança alimentar”.
Soares considera o trabalho do Ministério Público de fundamental importância para o sucesso das ações contra o abate informal. Ele diz que precisa ser punida a informalidade em estabelecimentos sem inspeção municipal, estadual ou federal. Acrescenta que os pecuaristas não ficarão em dificuldade porque podem mandar os animais para o abate no município que conta com abatedouro inspecionado. No caso de Passos, há abatedouro nessas condições, e ele pode beneficiar os produtores de Delfinópolis, São João Batista do Glória, Bom Jesus da Penha, Cássia, Itaú de Minas e Alpinópolis, entre outros municípios.
“Caso seja necessária a expansão dos frigoríficos inspecionados, os empresários terão o suporte do Minas Carne”, acrescenta Soares. “O programa trabalha com linhas específicas de financiamento para projetos do setor e o governo de Minas é o que oferece o melhor sistema tributário para os interessados em investir em frigoríficos.”
Terceiro rebanho do país
Minas Gerais tem um rebanho bovino da ordem de 22,6 milhões de cabeças, o terceiro maior do Brasil, sendo 4 milhões destinadas anualmente ao abate. O Estado é o quarto maior exportador do país, com 93,5 mil toneladas embarcadas em 2007. Um dos objetivos do Minas Carne é aumentar esses números e para isso o programa procura fortalecer as indústrias (inclusive com o combate ao abate informal ), incentivar a reativação de estabelecimentos e elevar a sua competitividade, além de beneficiar também os demais elos da cadeia.
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