José Cesário de Faria Alvim

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José Cesário de Faria Alvim

Governador

José Cesário de Faria Alvim
Mandatos
25/11/1889 até 10/02/1890
18/06/1891 até 09/02/1892

José Cesário de Faria Alvim (1º mandato: 25/11/1889 a 10/02/1890 e 2º mandato: 18/06/1891 a 09/02/1892)
Natural de Pinheiros Altos, distrito de Piranga (MG), nasceu em 7 de junho de 1839 e faleceu em 3 de dezembro de 1903.
Filho de José Cesário de Faria Alvim e Teresa Januária Carneiro
Formação:  Bacharel em Direito - 1862

Atividades

  • Secretário da Repartição de Polícia - 1856
  • Colaborador do jornal O Futuro - 1862
  • Deputado à Assembléia Provincial - 1864 a 1867
  • Deputado à Câmara Geral do Império - 1867 a 1868
  • Presidente da Província do Rio de Janeiro - 1884
  • Senador - 1886 a 1889
  • Governador Provisório de Minas Gerais - 1889 a 1890
  • Ministro do Interior - 1890
  • Presidente Constitucional do Estado - 1891 a 1894
  • Prefeito do Rio de Janeiro - 1898 a 1900

 

Trajetória

Bacharelou-se em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo, em 1862, e, dois anos após se formar, em 1864, retornou a Minas Gerais para ser deputado liberal à Assembléia da Província, reelegendo-se, sucessivamente, até 1867, quando foi deputado à Câmara Geral do Império até a sua dissolução em 1868. Alvim voltou à Câmara em 1877, sendo conduzido à legislatura até 1880. Pressionado por seu líder, Afonso Celso, Alvim investiu contra Cotegipe da tribuna da Câmara no dia 10 de julho de 1877. Tal fato culminou no maior escândalo político da época - "A Batalha com Cotegipe" - e na conseqüente ruptura de uma amizade irreparável.

Após a Proclamação da República, Alvim tornou-se o primeiro presidente do Estado de Minas Gerais. Foi designado pelo marechal Deodoro da Fonseca, no dia 25 de novembro de 1889, e desempenhou seu cargo até 10 de fevereiro de 1890. Em homenagem ao mártir da Inconfidência Mineira, ao assumir o governo, Cesário Alvim mudou o nome de São José del-Rei  para Tiradentes.

 

Em 1890, deixou o governo de Minas para aceitar o convite de Deodoro da Fonseca para ocupar o Ministério do Interior, em substituição a Aristides Lobo. No desempenho do cargo, revogou os decretos que ordenavam o banimento de antigos chefes políticos, entre os quais o visconde de Ouro Preto e a família imperial. Em setembro desse mesmo ano, foi eleito senador por Minas para o Congresso Constituinte Federal e para a primeira legislatura ordinária (1891 - 1894). De 31 de dezembro de 1898 a 23 de maio de 1900, exerceu o cargo de prefeito do Distrito Federal (Rio de Janeiro). Faleceu no dia 3 de dezembro de 1903, aos 64 anos, no Rio de Janeiro. A sua atuação política, sempre focada na justiça tranqüilizadora, combatia o exagero dos extremos.