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Bandeira

A Bandeira de Minas Gerais é composta por um triângulo vermelho sobre fundo branco, contornado pela expressão em latim “Libertas quae sera tamen” – lema da Inconfidência Mineira -, que significa “Liberdade ainda que tardia”.

A atual bandeira do Estado de Minas Gerais foi instituída pela lei 2.793, de 8 de janeiro de 1963, sancionada pelo então governador José de Magalhães Pinto.

O triângulo remete à santíssima trindade e foi proposto por Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, um dos participantes do movimento da Inconfidência, que buscava a libertação da Coroa Portuguesa. Já a frase em latim foi proposta por Alvarenga Peixoto, outro inconfidente, e foi retirada de um versículo do poeta romano Virgílio.

Brasão

Instituído inicialmente em 1891, pela lei nº 1, de 14 de setembro do mesmo ano, e aprovado em decreto nº 6.498, de 5 de fevereiro de 1924, o Brasão (ou Escudo) do Estado de Minas Gerais é formado por elementos que simbolizam as maiores riquezas da época de sua primeira instituição: a mineração e a agricultura.

A luminária utilizada pelos mineiros sobre duas picaretas simboliza a atividade mineradora e os dois ramos grandes de café e dois ramos pequenos de fumo de cor verde e com flores vermelhas e arroxeadas, a atividade agrícola.

Estes elementos estão sobre uma estrela vermelha, cor também presente na bandeira do Estado, assim como os dizeres Libertas quae sera tamen - expressão latina traduzida como "Liberdade ainda que tardia", lema da Inconfidência Mineira - acima da estrela no Brasão. Na parte inferior do escudo corre uma faixa com a inscrição "Estado de Minas Gerais" e, num laço abaixo dela, a data da primeira Constituição do Estado: 15 de junho de 1891.

O Brasão é usado no alto de edifícios das repartições públicas estaduais, nas escolas, nos quartéis e em parlatórios de cerimônias oficiais do governo de Minas.

 

Hino

Minas Gerais não possui um hino oficial. No entanto, várias composições dedicadas ao Estado se tornaram conhecidas ao longo do tempo. Uma delas é o ‘Hino a Minas’, com letra de João Lúcio Brandão, e música do padre João Lehmann. Apesar de nunca ter sido oficializada, no início do século XX, a composição era muito ouvida nas escolas e fazia parte do hinário (livro de hinos) distribuído nos estabelecimentos de ensino.

A canção que ganhou maior popularidade, inclusive fora do Estado, foi ‘Oh, Minas Gerais’. Trata-se de uma adaptação de uma tradicional valsa italiana, chamada Viene sul mare, introduzida no Estado por companhias líricas e teatrais daquele país que vinham ao Brasil no século XIX e início do século XX. A letra foi feita pelo compositor mineiro José Duduca de Morais, o De Moraes, gravada em 1942. Desde então, já foram realizadas diversas gravações do tema, por grandes cantores do Estado e corais de diversas procedências, além de fazer pauta do repertório de muitos grupos de seresta.

Oh, Minas Gerais

Oh! Minas Gerais (bis)
Quem te conhece não esquece jamais
Oh! Minas Gerais...
 
Lindos campos batidos de sol, ondulando num verde sem fim...
E montanhas que à luz do arrebol têm perfume de rosa e jasmim...
Vida calma nas vilas pequenas rodeadas de campos em flor
Doce terra de matas amenas, paraíso de sonho e amor...
 
Lavradores de pele tostada, boiadeiros vestidos de couro...
Operários da indústria pesada, garimpeiros de pedra e de ouro...
E poetas de doce memória e valentes heróis imortais...
Todos eles figuram na história do Brasil e de Minas Gerais.

Ouça Oh! Minas Gerais - (Arquivo MID - 4kb)

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