No último domingo (07/4), o Governo de Minas Gerais, por meio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), esteve presente no 2º Simulado de Emergência em Barragens da Zona de Autossalvamento (ZAS), realizado na cidade de Congonhas, região central do estado.

O simulado abrangeu as 15 estruturas de contenção que estão atualmente registradas no Plano Municipal de Segurança de Barragens (PMSB). Além de estar em conformidade com a legislação em vigor, o exercício teve como objetivo principal promover a prevenção, uma vez que não houve alteração nos níveis de segurança das barragens.

A iniciativa visou reforçar a cultura de prevenção e fornecer orientações à população local, visitantes, órgãos públicos e empresas sobre como agir em uma eventual situação real de emergência.

Ao todo, 29 bairros, um distrito e um balneário participaram do exercício simulado. São eles: Distrito de Lobo Leite e do Centro, bairros Ipiranga, Jardim Profeta, Vila São Vicente, Belvedere, Zé Arigó, Boa Vista, Lamartine, Vila Andreza, Ideal, Matriz, Praia, Dom Silvério, Nova Cidade, Rosa Eulália, Campinho, Vila Ventura, Grand Park, Fonte dos Moinhos, Vila Rica, Cristo Rei, São Domingos, Residencial Gualter Monteiro, Chacreamento Lagoa Comprida, Chacreamento Vista Alegre, Esmeril, Plataforma, Palmital, Vila Condé e ainda o Parque Ecológico da Cachoeira.

Como funciona o simulado
O propósito do Simulado de Emergência de Barragens Integrado é avaliar a eficiência das rotas de evacuação, dos pontos de encontro e do sistema de alerta sonoro, bem como verificar a participação da população com dificuldades de locomoção que reside na Zona de Autossalvamento (ZAS). Esta atividade também visa calcular o tempo de resposta tanto do município quanto dos empreendedores. Especificamente, o último aspecto será examinado pela primeira vez desde a integração dos mapas de inundação das barragens situadas em Congonhas e seus arredores.

O Plano Municipal de Segurança de Barragens centraliza todas as barragens em um único mapa de inundação, o que permite a identificação de rotas de fuga e pontos de encontro seguros para diversas situações previstas. Além disso, ele unifica e padroniza as orientações fornecidas à população, garantindo uma mensagem mais confiável e segura.